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Na crista da onda

Atualizada em 01/02/2024 11:05

      Alexandre de Morais, Alexandre Ramagem e Alessandro Moretti. Haja xandões!

Tempos atrás, quando não se sabia o verdadeiro nome de uma determinada pessoa, se ela fosse do sexo masculino, bastaria chamá-la de José, ou simplesmente, Zé. O mesmo se dava entre as pessoas do sexo feminino, bastaria chamá-la de Maria.

Como os tempos não param, sobretudo, no nosso ambiente político/jurídico, o nome que se encontra na moda é o Alexandre. Pouco importa se escrito com “x” ou com duplo “s”, e em havendo bastante intimidade, basta tratados por Alex, um simpático tratamento.

A propósito, por sê-lo o mais exposto, dada as suas múltiplas atribuições, o Ministro do STF-Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Maraes recebeu o apelido de Xandão, e assim vem sendo tratado, com elevada doze de veneno pelos bolsonaristas, e de forma bastante carinhosa pelos lulistas.

Em relação ao Alexandre Ramagem, tido e havido como um bolsonarista chapado, isto por haver exercido elevadas funções no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, inclusive a chefia da ABIN e ora acusado pelos lulistas de ter dado todo apoio a tal ABIN paralela, disto tem resultado no seguinte: os bolsonaristas sugerem que o mesmo vem sendo perseguido, enquanto os lulistas dizem que o mesmo deva ser investigado, e sendo o caso, exemplarmente punido.

Como Alexandre Ramagem, para além da sua condição de deputado federal vem sendo apontado como candidato para disputar à prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, para os bolsonaristas, todas as acusações feitas contra ele são de natureza eminentemente política.

Não menos difusa vem ser a situação do Alessando Moretti, porquanto o mesmo fora bastante influente no governo do então presidente Jair Bolsonaro, particularmente, na ora rotulada ABIN paralela, mesmo assim, fora mantido como o nº 02 da própria ABIN  na gestão do presidente Lula.

Volto a repetir: a polarização Lula/Bolsonaro em nada contribuiu e tão pouco irá contribuir para a nossa tão desejada pacificação, posto que, se no passado bastaria que as pessoas se tratassem de José ou Maria para estabelecerem seus diálogos, presentemente, não mais.

Se numa guerra do tipo “olho por olho e dente por dente” o mais provável é que seus contendores terminem cegos e banguelas, isto na melhor das hipóteses, ainda que muito tardiamente, chegou a hora dos bolsonaristas, dos lulistas, dos xandões e quem mais se fizer necessário, levantarem a bandeira branca.

Quem sabe faz à hora e não espera acontecer.

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