Atualizada em 14/08/2024 11:30
Os quatro candidatos à Prefeitura de Rio Branco já entregaram suas respectivas declarações de bens. O prefeito Tião Bocalom, que disputa a reeleição pelo PL, lidera a lista. Seu patrimônio foi avaliado em R$ 1 milhão e inclui uma área de terra em Acrelândia, município onde ele foi o primeiro prefeito, em 1992 e depois venceu mais duas eleições, completando petando três mandatos. A propriedade está avaliada em R$ 800 mil. Outros bens de maior valor declarado pelo prefeito são: uma camionete e um carro sedan.
O candidato do MDB, ex-prefeito, Marcus Alexandre, aprece em segundo lugar. O patrimônio do ex-prefeito soma R$ 730 mil. Ele declarou ter casa, apartamentos, carros e terrenos financiados. Ele obteve crescimento de R$ 172 mil, em relação aos bens declarados em 2012, quando foi eleito prefeito pela primeira vez. À época, ele declarou ter R$ 558 em patrimônio.
O ex-deputado Jenilson Leite, candidato do PSB, afirmou ter R$ 307 mil em bens, sendo uma caminhonete, participação societária em uma empresa e em uma cooperativa. A exemplo do prefeito Tião Bocalom, que perdeu cerca de R$ 200 mil e, quatro anos, Jenilson também teve seu patrimônio diminuído em mais de R$ 70 mil.
O candidato do Partido Novo, deputado Emerson Jarude, também já fez sua declaração de patrimônio ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O político que foi vereador e está no primeiro mandato de deputado estadual, declarou ter apenas um carro no valor de R$ 254 mil, mas não especificou a marca, modelo nem o ano de fabricação. Em 2022, quando foi candidato a deputado estadual, Jarude não apresentou lista de bens patrimoniais.
Apanhando direto
Assessoria de um candidato a prefeito, tentando projetar o nome do assessorado, empesta os sites de notícias e as redes sociais como propostas mirabolantes e acaba expondo o mesmo. Os efeitos são catastróficos, haja vista que o candidato está sendo bombardeado pelos internautas-eleitores. Se não souber as manas, é melhor não entrar nesse jogo. Rem que pedir ajuda de um profissional.
Carro adiante dos bois
A campanha eleitoral de 2024 na verdade nem começou, mas á tem gente apressada em discutir a disputa de 2026. Criam até candidatos ao Senado, que no fundo não serão postulantes ao referido cargo. Não satisfeitos, tentam criar uma intriga entre o governador Gladson Cameli e a vice-governadora, Mailza Assis, ambos do PP. Claro que não vão conseguir.
Perda de tempo
A vice-governador Mailza Gomes é bem diferente do e-vice-governador Wherles Rocha. Além disso, o governador Gladson Cameli, agora muito mais experiente, não vai entrar nesse joguinho baixo, rasteiro. Portanto, os que tentam forçar a barra para desunir Gladson e Mailza vão perder tempo. Nada será feito sem antes ser combinado entre os dois.
Senador
Já que estão forçando a barra e antecipando a disputa de 2026, saibam que a disputa para o Senado será bem diferente das que vimos nos últimos 20 anos. Se nada mudar, vai ser mais ou menos assim: uma vaga do governador Gladson Cameli e outra do candidato que ele apoiar, aquele que tiver a sorte de pegar carona de sua campanha. Calor que tudo pode mudar, mas hoje o cenário é esse.
Papo furado
Vejo muitos analistas e articulistas afirmando que o governador não transfere votos. Citam como exemplo o insucesso de Socorro Neri, em 2020, quando não conseguiu se reeleger prefeita de Rio Branco, e Ney Amorim, que não obteve êxito na disputa para o Senado. No geral, eles podem até ter razão, mas nos pontos específicos, suas análises caem, naturalmente, por terra.
Socorro Neri
Em 2022, a prefeita Socorro Neri não aceitou sair do PSB para se filiar ao PP. Tal fato deixou o governador em situação muito difícil, haja vista que o PP, seu partido, lançou Tião Bocalom. Ficou muito difícil o governador exigir fidelidade aos secretários e demais lideranças, já que o PP tinha candidato e Socorro Neri disputou a reeleição pelo PSB. Resumindo, o governador estava com Socorro, mas o governo apoiou Bocalom.
O caso de Ney Amorim
O caso de Ney Amorim foi mais ou menos parecido com o de Socorro Neri. Ele foi apresentado com o candidato do governador somente no dia da convenção. Tanto que Alan Rick esteve na convenção e dividiu palanque com Ney e o governador Gladson Cameli. Durante a campanha, o governador se esforçou ao máximo, mas ao perceber que os apoiadores de Alan também estavam empenhados em sua reeleição, não teve mais como fazer nada.
Apoio integral
No fundo, quem teve apoio integral do governador foi o então candidato à Prefeitura de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, que era do PC do B e venceu a disputa com a família Sales. Apesar do candidato do MDB, o jovem Fagner Sales, ser inexperiente, teve apoio de seus pais, a deputada Atonia Sales e o ex-prefeito e ex-deputado Vagner Sales, além de sua irmã, a então deputada federal Jéssica Sales.
Tudo será diferente
O apoio do governador Gladson Cameli á reeleição do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom será de forma integral. Quem esteve no dia convenção dos partidos que apoiam Bocalom, no Sesc-Bosque, viu o governador pedir apoio de todos. O governador quer ajudar eleger Bocalom e Alysson Bestene (PP) logo em primeiro turno. Ele também foi eleito e reeleito em primeiro turno.
Acuado
Aliado número um do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, o presidente do Brasil, Lula da Silva (PT) continua acuado. Ele sabe que seu amigo se encontra no chamado beco sem saído. A esperteza quando pé grande demais, vira bicho e come o esperto. Maduro fraudou eleição para continuar no poder e agora sabe que chegou ao fim da linha.
Presepada
Para tentar salvar a pele do amigo, Lula avalia proposta apresentada a ele pelo assessor especial da Presidência, Celso Amorim, que consiste em nova eleição, uma espécie de segundo turno entre o ditador Nicolás Maduro (Partido Socialista Unidos da Venezuela) e o candidato da oposição, Edmundo González (Plataforma Unitária Democrática). Mais uma presepada do petista