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quinta-feira, 25 de dezembro de 2025
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Silêncio de Fachin alarma integrantes do STF que pregam defesa de Moraes

Publicado em 25/12/2025

O plenário do Supremo Tribunal Federal
Imagem: Gustavo Moreno/STF

Por Daniela Lima Colunista do UOL

O silêncio do presidente do Supremo, Edson Fachin, diante das críticas ao seu vice, o ministro Alexandre de Moraes, se tornou assunto entre os demais integrantes da corte, que, às vésperas do Natal, discutiam se articulavam ou não notas e pronunciamentos em defesa do colega.

Coube ao decano, Gilmar Mendes, declarar confiança total no trabalho de Moraes. Outros, porém, debateram em privado se exaravam ou não manifestações de solidariedade ao relator dos julgamentos da trama golpista.

Moraes foi obrigado a divulgar três notas oficiais para reagir a reportagens que apontaram seu suposto interesse no andamento da tentativa de compra do banco Master pelo BRB (Banco Regional de Brasília), barrada em definitivo em setembro pelo Banco Central.

Os relatos foram negados pelo ministro, pelo presidente do Banco Central, Gabriel
Galípolo, e, por fim, pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues.

Segundo a coluna apurou, o ministro esteve com o presidente do BC, mas o tema
central das reuniões era a aplicação da lei Magnitsky pelos Estados Unidos, primeiro
sobre o magistrado e depois sobre sua mulher e os negócios da família.

O caso Master foi citado. Durante os encontros, o tema era alvo de franco debate em
Brasília, com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, defendendo o negócio,
assim como políticos de diversos partidos no Congresso Nacional.

A tentativa de compra não avançou porque o BC apontou irregularidades e riscos ao
negócio, decidiu liquidar o Master e ainda encaminhou, em março, uma série de dados
que deram início a investigações na PF sobre a gestão da instituição financeira.

A esposa do ministro Alexandre de Moraes, Viviane Barci de Moraes, que é advogada,
foi contratada pelo banco para atuar na esfera criminal mas, segundo o ministro, jamais
exerceu qualquer papel na defesa dos interesses do Master junto ao BC —e tampouco
no Supremo.

 

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