Atualizada em 18/01/2024 10:39
De Bertoldt Brecht: a cadela do facismo está sempre no cio.
Em razão das revoluções norte-americana, francesa e russa emergiu uma nova face que se imaginava em favor dos direitos humanos e com as pretensões de evitar a surgimento de outras revoluções, ou mais precisamente, de novas guerras. Entretanto, as trágicas lembranças das referidas revoluções parecem esquecidas, e para piorar, nalgumas das guerras em curso, alguns dos países envolvidos detém em seus arsenais, os mais preocupantes e temíveis estoques de armas atômicas.
Na condição de polícia do mundo, não raramente, os EUA tem estado presente em quase todas as guerras, seja chamado ou auto-convidado. De outro lado, sempre disposta a alimentar o seu ante-americanismo a Rússia também tem se comportado em pé de guerra. A propósito, os EUA e a Rússia dispõem de um volume de armas atômicas capaz de varrer todos os seres humanos do planeta terra. De mais a mais, em se tratando de guerra, suas cadelas estão sempre no cio e dispostas a entrar em ação.
Na guerra Israel/Hamas, como seria esperado, os EUA emprestaram todo o seu apoio ao terrorista Benjamin Natanyahu, motivo o bastante para a Rússia, comandada pelo ditador Vladimir Putin, emprestar o seu apoio, ainda que meio encabulado, aos terroristas do Hamas.
Na guerra Rússia/Ucrânia, jamais os EUA ficaria ausente, sobretudo, porque a mesma fora provocada pela truculência do ditador Putin. Lamentavelmente, o poder de fogo dos EUA, por mais uma vez, está sendo utilizado para alimentar, jamais para conter as guerras.
Cá, pertinho de nós, a democracia vem sendo tratada com o maior desapreço. A ver, a disposição do tirano Nicolás Maduro, ao pretender anexar a Venezuela 2/3 do território que ora pertence a República da Guiana. Na Argentina, a eleição do Javier Milei se constituiu num verdadeiro desafio e, portanto, a ser testado. Cá entre nós, a polarização Lula/Bolsonaro, só nos tem trazido sérias preocupações.
O que aconteceu no 8 de janeiro de 2023 foi o mais agressivo atentado contra a nossa democracia, e mesmo assim, para os bolsonaristas nada de anti-democrático aconteceu e até chegam a sugerir que alguns lulistas infiltrados, foram os principais responsáveis pelas destruições havidas nas sedes dos nossos três poderes.
Enquanto isto, os ânimos dos radicais bolsonaristas e dos não menos radicais lulistas, usam e abusam das chamadas redes sociais, e quando se fala na regulamentação dos referidos instrumentos, de pronto, os libertinos sugerem que a liberdade de expressão como um dos mais fundamentais direitos, e de fato o é, conquanto àqueles que invocam este direito ajam com responsabilidade, ou seja, que respeitem os direitos dos outros, do contrário, desaparece a liberdade e imerge a libertinagem.