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Polícia Civil do Acre deflagra Operação Hunter Tiger em combate a lavagem de dinheiro e jogos de azar

Atualizada em 11/12/2024 15:20

A Polícia Civil do Acre (PCAC) desencadeou na manhã desta quarta-feira, 11, a Operação Hunter Tiger, nome que significa “caçador de tigre”, com o objetivo de combater crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, exploração de jogos de azar e realização irregular de rifas.

A operação foi conduzida pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Fazendários (Defaz), com apoio do Departamento de Polícia da Capital e do Interior (DPCI) e do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf). Ao todo, foram cumpridos 29 mandados de busca e apreensão, sequestro de bens e valores, além de ações específicas envolvendo semoventes (animais selvagens, domesticados ou domésticos).

A operação mobilizou cerca de 60 policiais civis e foi realizada em Rio Branco, Epitaciolândia, Xapuri e Bujari, bem como nos estados de Alagoas e Paraíba.

Em Epitaciolândia, Xapuri e Bujari, foram apreendidas 150 cabeças de gado em propriedades rurais, além de bens e valores relacionados à investigação. Já em Rio Branco, Alagoas e Paraíba, a atuação policial focou nos influenciadores digitais investigados por divulgar e organizar rifas de jogos de azar.

Entre os materiais apreendidos estão celulares, veículos, computadores e até uma roleta usada em sorteios irregulares. Durante as diligências, uma pessoa foi presa em um dos alvos, pois possuía mandado de prisão em aberto expedido pela comarca de Manaus, sendo suspeita de integrar uma facção criminosa. No entanto, essa prisão não está diretamente ligada à operação.

O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, Henrique Maciel, destacou a continuidade das ações de grande impacto realizadas pela PCAC desde o início do ano. “A Polícia Civil do Acre tem se dedicado a desarticular esquemas criminosos que prejudicam a economia e a sociedade como um todo. Essa operação reafirma nosso compromisso com a aplicação da lei e a proteção dos cidadãos”, afirmou.

Já o delegado Igor Brito, titular da Defaz e responsável pela operação, ressaltou o empenho das equipes durante as investigações. “Essa é uma ação complexa, que envolve diversas frentes de apuração, desde crimes financeiros até atividades ilícitas que têm impacto direto na sociedade. Estamos interrogando os investigados e analisando os materiais apreendidos para aprofundar as responsabilidades”, declarou.

As investigações continuam em andamento, com os materiais apreendidos sendo periciados e os suspeitos ouvidos pelas autoridades.

 

[Agência de Notícias do Acre]

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