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Crise na Educação e Segurança: Michelle Melo denuncia condições precárias e perseguição a servidores públicos

Atualizada em 18/04/2024 14:54

Na sessão desta quarta-feira (17), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a deputada Michelle Melo, do PDT, trouxe à tona uma série de denúncias sobre as condições de trabalho na educação e na segurança pública do estado. Em sua fala, a parlamentar expôs os desafios enfrentados pelos professores, funcionários e policiais civis, apontando para uma situação de crise que clama por atenção urgente.

“É muito triste o que a gente está vendo acontecer na educação”, afirmou a deputada, destacando problemas que vão desde infraestrutura precária até perseguição a servidores que tentam melhorar os serviços públicos. Ela ressaltou a falta de qualidade nas escolas, mencionando casos de escolas sem banheiros adequados e freezers vazios durante fiscalizações.

Um dos pontos críticos abordados pela pedetista foi a denúncia de uma diretora sobre a qualidade inadequada da carne servida nas escolas, levando o Ministério Público a intervir e confiscar grandes quantidades do alimento. “Os servidores são massacrados, perseguidos e até taxados levianamente de criminosos que roubam merenda escolar”, denunciou Melo.

A deputada relatou ainda as condições exaustivas enfrentadas pelos professores e funcionários da educação integral, que trabalham nove horas por dia sem intervalo adequado para descanso. Ela criticou a determinação da Secretaria de Educação de proibir os servidores de se alimentarem na escola, obrigando-os a preparar suas refeições em casa mesmo após longas jornadas.

“Transformá-los em boias frias é humilhante e vexatório”, declarou a deputada, referindo-se à proposta da Secretaria de Educação de aumentar o auxílio alimentação em troca da necessidade dos servidores de prepararem suas próprias refeições em casa.

Além das questões educacionais, Michelle Melo abordou a situação preocupante na polícia civil, onde os profissionais sofrem com falta de infraestrutura, perda salarial e perseguição institucional. “O governo do Estado não está priorizando os serviços essenciais, os trabalhadores estão debaixo de chicote”, destacou a deputada.

A parlamentar encerrou sua fala enfatizando a necessidade de responsabilização conjunta nas instituições públicas. “É muito fácil sempre colocar no colo do trabalhador, ele sempre ser o lado mais fraco da corda”, concluiu, apontando para a falta de equidade e transparência por parte dos gestores públicos”.

[Agência Aleac]

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