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Chega de guerras

Atualizada em 26/12/2023 09:13

           Entre a paz mundial e as guerras, infelizmente, as guerras, não raramente, têm preponderado.   

   O atentado terrorista, “inquestionavelmente terrorista” praticado pelo Hamas contra Israel, no dia 7 de outubro, próximo passado, não encontra justificativa, ainda se levarmos em consideração as atrocidades praticadas pelos israelenses contra os palestinos, e vice-versa.

   Lamentavelmente, já se foram longevos 80 anos, desde a proclamação do Estado de Israel, em 1948. Enquanto isto os judeus e palestinos convivem em guerras, e o mais grave, estranhamente, contando com a complacência, e não raramente, com a participação de diversos outros países, em particular, os EUA, e as mais perigosas organizações terroristas do mundo, entre elas, o belicoso o Hezbollah.

   Lembremos algumas delas: Suez, Seis Dias e Yom Kippur, e a primeira delas, àquela que seqüenciou a decisão da própria ONU que estabeleceu o Estado de Israel, isto numa reunião que previa a criação de dois Estados, um para os judeus e outro para os palestinos.

   Como Israel foi atendido e os palestinos não, advieram às guerras acima citadas, e em particular, a que ora vivenciamos, esta por sua vez, provocada pelos terroristas do Hamas.

   A despeito da residual área territorial e populacional da outrora palestina, as suas recorrentes guerras costumam provocar algo assemelhado a uma guerra mundial, posto que, palestinos e israelenses são encontrados em todos os países do mundo, e ao mesmo tempo, no referido território, concentram-se as populações de diversos países, inclusive, brasileiros, 34 deles já repatriados.

   Presentemente, até a guerra Rússia/Ucrânia tem nos dado a impressão de ter chegado ao fim, posto que, o espaço que a própria imprensa mundial, inclusive a nossa, tem lhes dedicado, quando comparado aos espaços dedicado a guerra Israel/Hamas.

   Eu seria demasiadamente injusto se atribuísse aos judeus israelenses todas as responsabilidades sobre as guerras já ocorridas, e ao mesmo tempo, se atribuísse aos palestinos da Faixa de Gaza todas as responsabilidades pela guerra em curso.

   O que lamento, e profundamente, tem sido o comportamento dos países que poderiam contribuir com a paz entre israelenses e palestinos e pouco tem feito. Muito pelo contrário. Vide o comportamento dos EUA, um dos avalistas e financiadores de Israel, e de outro lado, a disposição do Irã e da organização criminosa, Hezbollah, em ajudar o Hamas.

   Por que existem as guerras? Esta indagação motivou um debate entre Alberto Einstein e Sigmund Freud, no dia 30 de julho de 1932. Sem a devida resposta e por sê-la atual, pergunto: por que existem as guerras.

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