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Basta de tanto ódio

Atualizada em 07/02/2024 09:51

 O ódio tem sido a característica dos nossos radicais, de um lado os lulistas e de outro, os bolsonaristas.

     Quais extremistas que mais contribuíram para que houvéssemos chegado à odiosa polarização política que nos enfrentamos? Pretendendo ser imparcial, recuso-me a sugerir, apenas confirmo: só não podemos excluir os lulistas e os bolsonaristas.

    Só posso dizer, a meu juízo, que o bolsonarismo se alimenta do anti-lulismo e o lulismo do anti-bolsonarismo. O resultado das eleições de 2022 e suas trágicas conseqüências só me fez crer que a referida polarização foi e continua sendo bastante prejudicial ao nosso país.

     Ajudados pelos seus respectivos internautas e, sobretudo, pelos seus serviçais e obedientes blogueiros, estes escolhidos a dedo, a maioria deles, sempre a serviço de um dos pólos, se encarrega de divulgar as mais absurdas desinformações, conquanto as mesmas tenham o potencial de desacreditar, de desmoralizar, ou até mesmo de assassinar as reputações das suas pretendidas vítimas.

    Esta polarização já atingiu os mais altos graus de radicalização, e caso não seja contida, nenhum dos nossos gravíssim os problemas encontrará solução, apenas se agravarão, isto porque, a inesperada sobrevivência política do ex-presidente Jair Bolsonaro, após sua derrota nas eleições de 2022, quando buscava a sua reeleição, e mais ainda, após ter se tornado inelegível é algo a ser pensado e avaliado.

   Embora sabendo que não vou concordar com o que determinados sites vêm e continuam divulgando, tampouco com os internautas que intransigentemente defendem um dos referidos pólos, por vezes, busco tomar conhecimento de suas meias verdades e, invariavelmente, tenho chegado à mesma conclusão: chega de tanto ódio.

    O que já está acontecendo com as eleições municipais deste ano só tem me levado a crer que não apenas as paixões, bem como os ódios,  também cegam. Quem disse ao ex-presidente Jair Bolsonaro e ao presidente Lula que as eleições de 2026 dependerão dos resultados das próximas eleições municipais.

    Fernando Collor de Melo e o próprio Jair Bolsonaro chegaram a presidência da nossa República sem contar com os apoio dos prefeitos, e dos governadores. E por que isto foi passível? Por que no nosso país, ajudados por uma legislação político-partidária, superlativamente anárquica, os nossos partidos políticos foram transformados apenas em siglas, para oferecer caronas aos muitos dos nossos candidatos.

    O presidente a ser eleito em 2026 não dependerá apenas daqueles que estiverem à frente das prefeituras de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte, do Recife e de nenhum outro município. Veremos!

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