Atualizada em 03/05/2024 17:28
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, mandou soltar nesta sexta-feira (3) o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) na Presidência e delator Mauro Cid. na decisão, Moraes manteve o acordo de delação que está firmado com o militar e também as mesmas medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.
O que aconteceu
O Exército foi notificado no início da tarde desta sexta-feira com a confirmação da soltura. Cid já deixou o Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, e foi para o IML fazer o exame de corpo de delito, ritual comum para essas situações.
Na decisão, Moraes afirma que Cid compareceu à Diretoria de Inteligência da PF após ser detido em março e, na ocasião, prestou novos depoimentos com “informações complementares sobre os áudios divulgados”.
Delação está válida. O ministro ainda considerou que, em seu pedido de soltura, Cid reafirmou a validade dos relatos que fez até então no âmbito das investigações que atingem, principalmente, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
[Fonte: Uol]