Atualizada em 01/02/2025 14:38
O deputado Hugo Motta
Imagem: Pedro Ladeira – 28.out.24/Folhapress
O deputado Hugo (Motta Republicanos-PB) é daqueles políticos que guarda o nome das pessoas no primeiro encontro. Sorri facilmente. Aos 35 anos, tem pique para ir a três cidades numa só semana e encerrá-la em Brasília emendando noitadas políticas.
O deputado encerra neste sábado (1º) uma maratona de meses em campanha para presidente da Câmara em que apresentou um estilo suave e ambicioso.
Ele se reuniu com quase todos os 512 colegas deputados. Só nas 24 horas que antecederam a eleição da Mesa Diretora, ele apertou centenas de mãos.
Almoçou com 40 deputados na mansão do presidente do União Brasil, Antonio de Rueda.
Fez encontro com os deputados do PP à tarde. Recebeu individualmente dezenas de políticos. Se fechou numa sala com conterrâneos da Paraíba para prestigiar sua base mesmo que eles não deem voto nenhum na Câmara.
Jantou com a bancada do Ceará. Foi à festa do antecessor Arthur Lira (PP-AL) e perto da meia-noite na sexta ainda ganhou um abraço de um antigo aliado, Eduardo Cunha (Republicanos-RJ).
Fez encontro com os deputados do PP à tarde. Recebeu individualmente dezenas de políticos. Se fechou numa sala com conterrâneos da Paraíba para prestigiar sua base mesmo que eles não deem voto nenhum na Câmara.
Jantou com a bancada do Ceará. Foi à festa do antecessor Arthur Lira (PP-AL) e perto da meia-noite na sexta ainda ganhou um abraço de um antigo aliado, Eduardo Cunha (Republicanos-RJ).
De lá disse que ainda ia a mais dois compromissos, os quais não quis revelar quais eram.
De manhã já estava reunido com Lira e líderes na Câmara para definir a composição da nova Mesa Diretora.
Assumirá o comando da Casa em momento de baixa popularidade do presidente Lula e propôs ao governo um acordo em que aliados-chave seus assumem ministérios para ajudar a destravar emendas e garantir o interesse dos deputados.
Lula tenta equacionar interesses, mas já abriu espaço na agenda na segunda-feira (3), no primeiro dia útil após a eleição no Congresso, para receber os vencedores.
Thais BilenkyUOL