Atualizada em 25/01/2024 19:46
A Saúde do Acre (Sesacre) está atenta aos casos registrados de febre do oropouche e, com o Ministério da Saúde (MS), traça estratégias de prevenção e combate à doença.
Desde dezembro, uma equipe do MS está no Acre para apoiar as ações, como explica o chefe do Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, Edvan Meneses.
“Estamos alinhando a coleta de exames laboratoriais com os municípios e unidades estaduais. Também estamos produzindo uma nota técnica e manuais para manejo da doença, que irão nortear as equipes de saúde, e ainda capacitando as equipes das vigilâncias hospitalares e laboratórios para a coleta, armazenamento e transporte das amostras”, relata.
borrife a sua casa.
Os sintomas da oropouche duram entre dois e sete dias, com evolução benigna e sem sequelas, mesmo nos casos mais graves. São eles: febre de início súbito, cefaleia intensa (dor de cabeça), mialgia (dor nas costas/lombar) e artralgia (dor articular). Ou, ainda:
– Tosse
– Tontura
– Dor retro-ocular
– Erupções cutâneas
– Calafrios
– Fotofobia
– Náuseas
– Vômitos
Cabe destacar que a febre do oropouche foi descrita pela primeira vez na década de 60, mas não há, até o momento, registros de mortes associadas à doença. Conforme o Ministério da Saúde, não existe tratamento específico nem vacina para a febre do oropouche, portanto, pacientes infectados devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.
Caso sinta sintomas leves a moderados, basta se dirigir a uma unidade básica de saúde e, para sintomas graves, deve-se procurar a unidade de pronto atendimento (UPA) mais próxima.
[Agência de notícias do Acre]