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Momentos de terror: muher atacada no Horto foi jogada desacordada em igarapé com alça de pochete no pescoço

Atualizada em 13/01/2025 10:26

          A servidora pública de 50 anos que foi atacada pelo detento monitorado Guilherme Silva da Cruz, de 24 anos, no último sábado, 11, revelou em depoimento concedido da Polícia Militar, e, que foi agredida e que ao ficar desacordada foi jogada no igarapé com a alça de sua pochete enrolada no seu pescoço.

          A vitima  informou que por volta das 9h20 da manhã do sábado, 11, ela caminhava numa trilha do Horto Florestal quando um homem de estatura alta, cerca de 1,70 metros, trajando uma calça moletom de cor vermelha e uma blusa de cor verde passou por ela e seguiu mexendo no celular, porém mais na frente, local que não havia pessoas, o homem a parou e agarrou pelo pescoço com as duas mãos e que passou a asfixiá-la.

           Ela revelou que o acusado a jogou para dentro de uma área de mata e disse “cala a boca e não grita”, o que fez com que ela reagisse e iniciasse uma luta corporal com o rapaz. Logo em seguida, ela contou que desmaiou e quando retornou os sentidos estava jogada dentro do igarapé e estava com sua “pochete” enrolada no pescoço com duas voltas.

            Segundo a vitima, ela não viu mais o homem e que conseguiu do igarapé se segurando nas raízes do barranco do manancial. Logo ela avistou um vigilante e pediu ajuda e encaminhou ao Posto de Plantão da PM no Horto. Ela até então estava sem o celular e teve que acionar um parente para localizar o aparelho Iphone e que foi encontrado no Horto.

          Ela foi levada para a Delegacia de Flagrantes e ao relatar os fatos informalmente os policias entenderam que se tratava de uma tentativa de estupro. Os militares mostraram para a vítima uma fotografia de Guilherme que foi preso por eles e na mesma hora a declarante reconheceu, de imediato, como sendo o autor dos fatos, esclarecendo que o autor possui uma tatuagem no pescoço e ela não sabe dizer com precisão qual é o desenho, pois o contato com ele foi muito rápido.

            A mulher apresentou diversas marcas de agressões pelo corpo, que podem ser confirmadas por meio de fotografias incluídas no inquérito policial. Apesar das evidências, a juíza Joelma Ribeiro Nogueira, com o consentimento do Ministério Público, representada pelo promotor Rogério Voltolini Muñoz, concedeu a liberdade provisória de Guilherme durante uma audiência de custódia realizada nesse domingo, 12.

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