Atualizada em 27/12/2024 17:05
Rio Branco, a capital acreana, teve sua origem como núcleo populacional mais acentuado a partir da chegada do cearense Neutel Newton Maia, no fim de 1882, juntamente com outros cearenses fugidos da grande seca do nordeste brasileiro, que ocorreu na Província do Ceará entre os anos de 1877 – 1879, morrendo entre 400 e 500 mil pessoas. O fenômeno foi o mais devastador já ocorrido no Período do Segundo Império, que durou de 1840-1889. Com a seca, milhares de cearenses resolveram migrar para a região sul do Amazonas, mais precisamente onde hoje é o Acre. Foram atraídos com o objetivo de trabalhar na extração da borracha, que se encontrava em rápida exploração.
Claro que a origem do nome Rio Branco é uma homenagem prestada ao então ministro das Relações Exteriores, José Paranhos Junior, conhecido por Barão do Rio Branco, feita pelo primeiro prefeito do Departamento do Alto Acre, coronel da Guarda Nacional Raphael Augusto da Cunha Mattos quando da elevação do povoado Empreza à categoria de vila com o nome Vila Rio Branco, pelo Decreto número 7, em 7 de setembro de 1904, dando assim, destaque administrativo para a Vila Rio Branco como sede provisória do mesmo Departamento. O Departamento do Alto Acre foi criado pelo Decreto Federal número 5.188, de 7 de abril de 1904, que organizou o Território do Acre.
Após a fundação de Penápolis, a população ficou vivendo entre a Cidade de Penápolis, Seringal Empreza e Vila Rio Branco. Alguns moradores também chamaram Pennápolis de Seringal Empreza. Pelo Decreto 9.831, de 23 de outubro de 1912 e “de acordo com a nova Lei da reforma do Acre, a cidade passa a denominar-se Rio Branco, terminando, assim, a confusão que havia, oriunda dos três nomes: Empreza, Pennápolis e Rio Branco.
Para comemorar os 142 anos de fundação da cidade, em grande estio, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), reeleito em outubro, elaborou vasta programação que começo na primeira quinzena de dezembro com a Corrida Infantil, que teve concentração na Biblioteca da Floresta e termina na noite deste sábado, com a entrega da comenda Volta da Empreza, maior honraria do Município, na praça Plácido de castro, no centro da capital acreana. Além disso, tivemos várias atividades esportivas e culturais como abertura da Feira Solidária natalina e de Economia Solidária.
Entrevistas
Entre os entrevistados do programa Boa Noite Rio Branco desta sexta-feira, 27, na TV Rio Branco-Rede Cultura, estão o presidente da Comissão de Segurança Pública da Aleac, deputado Arlenilson Cunha, líder do PL e o presidente da Câmara de Rio Branco, vereador Raimundo Neném, também do Partido Liberal.
Hipocrisia
Que é competente e sério sabe que o salário de R$ 15 mil incompatível com a responsabilidade de um secretário municipal. Vale lembrar que, com os descontos de Imposto de Renda e INSS, o salário liquido cai para menos de R$ 10 mil. Último reajuste foi concedido na gestão do prefeito Raimundo Angelim (PT). Vamos parar com hipocrisia!
Desistência
Atlético-GO e Cuiabá optaram por não disputar a Copa verde-2025. A desistência dos dois clubes se deu em função da decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que, retirou a vaga direta na Copa do Brasil ao campeão da competição. Luverdense e São Raimundo-RR herdarão as vagas.
Novos adversários
Independência, campeão acreano, jogará com o Águia, de Marabá. O Humaitá, vice-campeão, enfrentará o Gazin Porto Velho. Rebaixados da primeira para a segunda divisão, Atlético-GO e Cuiabá vão investir para voltarem o quanto o antes à elite do futebol brasileiro.
Sem marca
Presidente Lula da Silva (PT) vai para o terceiro ano do terceiro mandato sem uma marca clara, diferentemente do que ocorreu nos mandatos anteriores, com programas como o Bolsa Família, Programa de Aceleração e Crescimento (PAC) e o Programa Universidade para Todos (Prouni).
Grande desgaste
Das políticas públicas lançadas ou retomadas, ainda não há nenhuma que tenha se tornado a cara do governo. Diante desse cenário, alguns fecham os olhos para eventuais problemas concretos nas medidas e recorrem ao discurso de culpar a comunicação. O desgaste do governo é grande.
Inoperante
A área vem sendo o principal foco de críticas internas nesses dois primeiros anos. Lula inclusive indica começar uma reforma ministerial com a troca do atual ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta.
Sem norte
Outros mencionam uma dificuldade mais estrutural do governo, citando em particular que as ações são pulverizadas nos 38 ministérios. Além da dificuldade de apontar uma verdadeira prioridade na prateleira de medidas, os recursos são escassos e não alcançam todas as propostas. Por enquanto, temos um governo sem norte.
Enganação
Programa Voa Brasil, é um exemplo de um governo de enganação. O governo prometeu tornar viagens de avião mais acessíveis a parte da população, mas não chegou nem perto do desempenho projetado inicialmente.
Restrito
O público-alvo foi tão restrito que só podem comprar as passagens de até R$ 200,00 aposentados do Instituto Nacional de seguridade Social (INSS) que não tenham viajado nos últimos 12 meses. Por isso, a medida acabou sendo escanteado no rol de principais projetos do governo.
Outro fracasso
A tal isenção do Imposto de Renda aos que ganham até R$ 5.000,00 também é um exemplo de fracasso. Ainda não saiu do papel e, mesmo assim, foi misturada pelo governo em novembro no anúncio do pacote de ajuste fiscal. Foi uma tentativa de amenizar possíveis efeitos negativos na popularidade, mas que só causou turbulência na economia.
Irregularidade
O tal leilão de arroz para baixar o preço do alimento, foi outra presepada. A iniciativa acabou anulada em junho, após indícios de irregularidades e forte reação dos produtores nacionais. Tal fato agravou a crise entre o governo e o agronegócio.
Efeito negativo
A regulamentação de motoristas de aplicativo, apresentada no início do ano, também não deu certo. O projeto de lei prevê a criação de nova categoria profissional e dá mais direitos trabalhistas, como remuneração mínima. Os motoristas se queixaram da medida que acabou tendo efeito negativa.
Ano da colheita
Alguns ministros ainda apostam em uma virada nos dois últimos anos da gestão. O próprio presidente disse, em entrevista aos principais meios de comunicação, que o próximo ano será de “colheita”. E tenho dito, nós já plantamos. Agora, 2025 é o ano da colheita. Compromisso de honra meu, as coisas vão acontecer.”
Três malas
Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais; Rui Costa, ministro da Casa Civil e Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Secretaria de Comunicação são três malas sem alça. Padilha é inoperante pela própria natureza; Rui Gosta perde muito tempo cuidado dos processos que responde e Pimenta vive atacando os adversários.