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Bandeira branca

Atualizada em 10/01/2024 12:17

             O presidente Lula, no curso do seu 3º mandato precisa priorizar a nossa pacificação política

São tantas as nossas prioridades, e a ser enfrentadas, que ninguém mais que o próprio presidente Lula estaria mais capacitado para enfrentá-las, afinal de contas, ele e somente ele, em toda a nossa história republicana, chegou à presidência da nossa República pela 3ª vez. Portanto, experiência política e administrativa não deverá faltar-lhes.

Como já restou provado e comprovado que a polarização Lula/Bolsonaro já se tornou demasiadamente nociva, e não apenas ao nosso convívio social, sim e também, aos integrantes das nossas próprias famílias. Portanto, não temos mais tempo a se perder, a não ser, o restabelecimento da nossa paz política.

Definitivamente não será, sobretudo, após o advento das nossas redes sociais, que o troca-troca de acusações continue prevalecendo, muitas delas partindo de mentes doentias e/ou ideologicamente intoxicadas.

A propósito, até mesmo a disputa eleitoral que se avizinha, ainda que de natureza eminentemente municipal, já tenha cedido seu lugar à disputa presidencial de 2026, enquanto isto, o acirramento dos ânimos, entre o lulismo e o bolsonarismo, só tem crescido.

Vide o que está acontecendo na Argentina. Lá, o radicalismo entre os peronistas e os não peronistas, foi a causa determinante da trágica situação que o país encontra. Neste particular, a eleição do seu atual presidente, Javier Milei, não nos sugere que dias melhores surgirão.

Como todos os meus heróis já morreram, pois em vida jamais os terei nesta conta, não tenho o ex-presidente Jair Bolsonaro e nem o atual presidente Lula como heróis, ainda que se constituam nas nossas duas mais expressivas lideranças políticas.

Por mais esquisito que pareça, nas eleições presidenciais próximas passadas, o presidente Lula obteve sua vitória em razão da rejeição dos milhões de brasileiros votantes, que se diziam radicalmente contrários a reeleição do então presidente Jair Bolsonaro, e em contrapartida, a extraordinária votação obtida pelo próprio candidato Jair Bolsonaro, deu-se pela mesma motivação, ou seja, por rejeição a candidatura do ex-presidente Lula.

Se os tratamentos dispensados as duas lideranças acima citadas tem prejudicado, e muito, a nossa pacificação política, ainda mais preocupante tem sido as acusações que vêm sendo feitas ao nosso STF-Supremo Tribunal Federal, justamente o poder que deveriam arbitrar os conflitos advindos dos nossos dois outros poderes.

Para além da nossa bandeira verde e amarela estamos a carecer de outra, de cor branca, desde seja para anunciar a nossa tão esperada paz.

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