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quarta-feira, 26 de novembro de 2025
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Zé Lopes critica falhas no transporte coletivo e falta d’água em bairros de Rio Branco

O vereador Zé Lopes (Republicanos) usou a tribuna da Câmara Municipal de Rio Branco nesta terça-feira (4) para criticar duramente a precariedade do transporte coletivo da capital e os constantes problemas de abastecimento de água enfrentados por diversos bairros.

Durante seu pronunciamento, o parlamentar mencionou o incidente ocorrido pela manhã, quando um ônibus da empresa Ricco Transportes teve o eixo traseiro arrancado no Segundo Distrito. Para ele, o caso é grave e exige providências urgentes da Prefeitura. Zé Lopes lembrou que os problemas com o transporte público têm sido pauta frequente no Legislativo e citou a tentativa do vereador Eber Machado de instaurar uma CPI da Rio Branco Transportes, que não avançou por falta de assinaturas. Segundo Lopes, se a comissão tivesse sido instaurada, já haveria resultados concretos.

O vereador destacou ainda o risco que o episódio representou para os passageiros e pedestres. Ele observou que o eixo solto poderia ter causado ferimentos graves e que o trânsito ficou completamente congestionado, gerando atrasos e transtornos para a população. Para o parlamentar, situações como essa reforçam a necessidade de fiscalização e de cobrança de medidas mais eficazes por parte do Executivo municipal.

Além das críticas ao transporte, Zé Lopes abordou o problema da falta de água em vários bairros da capital. Ele relatou que tem recebido inúmeras reclamações e que a Câmara já encaminhou mais de 240 indicações à Prefeitura e à empresa responsável pelo abastecimento, com poucas respostas efetivas. O vereador afirmou ter visitado, no último fim de semana, comunidades da parte alta da cidade, como Mulateiro, Caladinho, Jorge Kalume, Tancredo Neves, Santa Mônica, Vila Nova e Raimundo Melo, onde o problema persiste.

Zé Lopes também questionou a falta de articulação do município em relação ao programa de cisternas do governo federal. Ele contou que enviou um ofício pedindo informações sobre a adesão ao programa, mas o documento foi encaminhado à Defesa Civil, que atua apenas no abastecimento emergencial por caminhão-pipa. Para o parlamentar, essa situação revela desorganização e falta de prioridade da gestão municipal diante de um problema que afeta diretamente a qualidade de vida da população.

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