Atualizada em 24/04/2025 17:14
O governo do Acre, por meio da Fundação Hospitalar Governador Flaviano Melo (Fundhacre) e da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), atingiu um feito histórico nesta semana: a realização do centésimo transplante de fígado no estado. O procedimento, realizado em Rio Branco, marcou a preservação de muitas vidas ao longo dos anos e é resultado dos investimentos da gestão estadual para manter uma rede pública de saúde capaz de oferecer procedimentos de alta complexidade à população.
“Quando investimos em saúde com responsabilidade e compromisso, os resultados aparecem — e salvam vidas. Esse marco mostra que o Acre está preparado para oferecer tratamentos complexos, com qualidade e dignidade, bem aqui, perto de casa. Seguiremos trabalhando para garantir ainda mais acesso e esperança a quem mais precisa”, destacou o governador do Acre, Gladson Camelí.
O secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal, reforça esse compromisso: “Essa é mais uma confirmação de que o Acre tem capacidade técnica, estrutura e, principalmente, profissionais comprometidos com a vida. Investimos de forma planejada na manutenção de habilitações, ampliação de atendimentos e capacitação das nossas equipes, para que cada acreano que precisar de um transplante tenha a chance de ser atendido, sem precisar sair do estado”.
Presente no centro cirúrgico durante o 100º transplante, a presidente da Fundhacre, Soron Steiner, destacou a importância da doação de órgãos e o papel ativo da instituição na continuidade desse trabalho. “Nossa equipe esteve posicionada no centro cirúrgico durante todo o processo de recebimento do centésimo fígado para salvar mais uma vida. A Fundhacre segue com a sua missão de salvar vidas e buscando mais habilitações com o Ministério da Saúde”, disse.
Responsável técnico pelas cirurgias de transplante de fígado, o médico Tércio Genzini celebrou a conquista com gratidão e orgulho. “O que parecia impossível está acontecendo. Dizem que o impossível é a especialidade de Deus, que, tenho certeza, sempre esteve com a gente nesse caminho. No começo era muito questionável fazer transplante no Acre, mas a necessidade era evidente diante de tantas hepatopatias”, destacou.
O cirurgião ainda relembrou o início do projeto e a união da equipe multidisciplinar para torná-lo viável: “Foi se construindo um projeto e o transplante se tornou uma realidade. Hoje, temos um sucesso aqui, comparável aos dos melhores centros do país. Fazer cem transplantes no Acre é como fazer mil num centro do Sudeste. Isso é grandioso”.
[Agência de Notícias do Acre]