Atualizada em 29/01/2024 10:51
O radicalismo político do tipo: lulista/bolsonarista, continua nos empurrando para o abismo
Nas democracias que minimamente se prezam, após suas disputas eleitorais, só restará para quem ganha e para quem perde se comportarem segundo determina as regras do próprio regime democrático, do contrário, tempos ruins virão. Diria até: de tempos ruins já estamos seriamente ameaçados.
Não sou lulista e nem bolsonarista, mas sou literalmente contra a polarização que estas duas “aparentes” seitas estabeleceram, posto que, ambas continuam olhando para o abismo sem sequer se darem conta que o abismo está olhando para elas.
Para que não me aponte como alimentador, ainda que em proporções residuais, mas como eleitor, esta maldita polarização que se estabeleceu no nosso país muito tem me preocupado. Cumpre-me dizer que quando o candidato Jair Bolsonaro conseguiu se eleger presidente da nossa República, nas eleições de 2018, embora não tenha votado nele, disciplinadamente, passei a torcer pelo seu sucesso, enquanto os radicais lulismo faziam o possível e o impossível para que sua gestão fracassasse.
Presentemente, para os radicais bolsonaristas só uma coisa lhes interessa, o desastre da gestão do presidente Lula. É uma verdadeira troca de chumbos, algo jamais percebível nos países verdadeiramente democráticos.
Como os ventos que sopram lá fora, assim como os que sopram cá dentro, são altamente preocupantes, ainda que muito tardiamente, faz-se urgente e necessário que busquemos restabelecer a paz, ou no mínimo, uma razoável convivência social, até porque, duplamente castigado, seja pela sua derrota quando buscava a sua reeleição, seja pela sua inelegibilidade, o agora ex-presidente Jair Bolsonaro continua politicamente vivíssimo. Esta realidade os lulistas não pode ignorar.
Em relação ao agora Presidente Lula, o único braseiro a chegar ao mais elevado posto da nossa atividade política, pela 3ª vez, no sentido de inviabilizá-lo a conquistar um 4º mandato, os seus opositores, e não apenas os bolsonaristas, precisam se unirem, posto que, em todas as 7 eleições havidas, desde 1989, o presidente Lula venceu 5 delas e chegou ao 2º turno nas outras duas. Portanto, trata-se da mais consolidada e duradoura liderança política do nosso país.
Como assisti a mais recente mega-live, presente o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus filhos, detentores de mandatos, por mais uma vez, assisti um chamamento para o endurecimento da nossa maldita polarização, e mais ainda, quando o “02”, Carlos Bolsonaro, foi objeto de uma busca e apreensão, por determinação da nossa justiça. Esta semana começou mal.