Médicos do Hospital João XXIII, onde estava o sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, confirmaram a morte cerebral do policial. A informação foi divulgada pela Polícia Militar de Minas Gerais na noite deste domingo (7).
O policial deixa a esposa e uma filha de cinco meses.
A major Layla Brunella, porta-voz da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), em entrevista neste sábado (6), já havia informado que o quadro era irreversível.
O CASO
Um criminoso de 25 anos baleou o sargento Roger Dias na cabeça durante uma perseguição no bairro Novo Aarão Reis, na região Norte de Belo Horizonte, na noite da última sexta-feira (5).
O bandido estava solto graças à saída temporária de final de ano e deveria ter voltado à unidade prisional no dia 4 de janeiro, mas desobedeceu a determinação da Justiça.
De acordo com informações da PMMG, o militar empreendeu uma perseguição a um veículo roubado, o carro dos criminosos bateu e os bandidos fugiram a pé. O sargento perseguiu um deles e ordenou que ele deitasse no chão. O bandido sacou a arma e atirou contra o policial, atingindo sua cabeça com dois disparos e outro que acertou em sua perna, na veia femoral.
O outro militar que participava da ação efetuou disparos contra o bandido em questão e o acertou na perna. O meliante foi socorrido e levado para o hospital Risoleta Tolentino Neves, onde se encontra preso.
O criminoso que atingiu o policial tem várias passagens: cinco por assalto, duas por furto, uma por tráfico de drogas e outra por receptação. Mesmo com o histórico, ele gozava de saída temporária de final de ano, e acabou descumprindo a determinação judicial para retornar à unidade prisional.