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quarta-feira, 26 de novembro de 2025
O RIO BRANCO
Política

Lula defende ‘jornadas de trabalho mais equilibradas’ em G20 Social

Fala ocorre em meio a debate sobre fim da escala 6×1 no Congresso

Rio de Janeiro

O presidente Lula afirmou neste sábado (16) no Rio de Janeiro, durante o encerramento do G20 Social, que os países do grupo das maiores economia do mundo devem discutir medidas para “promover jornadas de trabalho mais equilibradas”.

A fala sobre a jornada de trabalho ocorre no momento em que o debate sobre a escala 6×1 (seis dias de trabalho e um de descanso semanal) ganhou força nas redes sociais nos últimos dias.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de encerramento da Cúpula do G20 Social – Eduardo Anizelli/Folhapress

Ele não fez referência à bandeira. No Armazém 3, local do encerramento do evento, estudantes da Uerj seguravam uma enorme faixa sobre o tema.

“O G20 precisa discutir uma série de medidas para reduzir o custo de vida e promover jornadas de trabalho mais equilibradas. Precisa ouvir a juventude, que enfrentará as consequências das tarefas que deixarmos inacabadas”, afirmou o presidente.

“Para chegar ao coração dos cidadãos comuns, os Governos precisam romper com a dissonância cada vez maior entre a voz dos mercados e a voz das ruas. O neoliberalismo agravou a desigualdade econômica e política que hoje assola as democracias”, disse ele.

O discurso foi feita durante o encerramento do G20 Social, evento promovido pelo Brasil junto com movimentos sociais antes da realização da Cúpula do Chefes de Estado do grupo, marcado para segunda (18) e terça-feira (19), também no Rio de Janeiro.

O debate sobre a escala 6×1 ganhou força com uma PEC (proposta de emenda constitucional) da deputada Erika Hilton (PSOL-SP). A proposta é a adoção de uma jornada de 36 horas semanais, dividida em quatro dias.

A redução da jornada de trabalho ganhou espaço em vários países, mas, no Brasil, ainda esbarra em questões como a dificuldade que o país tem em reduzir a informalidade e aumentar a produtividade de seus trabalhadores, de acordo com especialistas ouvidos pela Folha.

Com informações da Folha UOL

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