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Suspeito de atear fogo em jovem acreana no interior do MT é preso por tentativa de feminicídio

Atualizada em 18/09/2024 10:06

O suspeito de atear fogo em uma jovem acreana na cidade de Paranatinga, no interior do Mato Grosso, foi preso preventivamente na tarde dessa segunda-feira (16) pela Polícia Civil de Cuiabá, capital mato-grossense, a pouco mais de 250 km de distância, por tentativa de homicídio. O mandado de prisão contra Djavanderson de Oliveira Araújo, de 20 anos, foi cumprido no Hospital Municipal de Cuiabá, onde ele segue internado.

De acordo com o delegado Gabriel Conrado Souza, que investiga o caso em Parantinga, as informações iniciais demonstram que Djavanderson premeditou o crime e tinha o objetivo de matar Juliana Valdivino da Silva, de 18 anos, com quem teve um relacionamento por três anos.

Ainda conforme o delegado, foi apurado que no dia do crime, dia 9 de setembro, Djavanderson foi até um posto de combustível da cidade e comprou R$ 13 de álcool. Mais tarde, ele atraiu a jovem até a sua casa, no bairro Jardim Ipê, onde jogou o líquido na jovem, a incendiou, e também acabou se ferindo.

Juliana ficou com 90% do corpo queimado, e segue entubada, também no Hospital Municipal de Cuiabá, até esta terça-feira (17).

Versão da família do suspeito

Souza também informou que a investigação descartou uma versão apresentada pela família de Djavanderson na noite do crime. Segundo o delegado, parentes dele alegaram que o incêndio se tratava de uma tentativa de suicídio do rapaz, e que Juliana se feriu ao tentar intervir.

Para o delegado, que considera o caso um “crime cruel e muito bárbaro”, essas informações não se sustentam.

“A genitora dessa vítima relatou aos policiais civis que, no dia dos fatos, a jovem de 18 anos informou que, caso ela sumisse, o responsável pelo seu sumiço seria esse jovem rapaz de 20 anos, já indicando que ela estava percebendo o intuito dele de ceifar sua vida”, relatou o investigador.

Jovem pediria medida protetiva

De acordo com a mãe da jovem, Rosicléia Magalhães, que mora no Acre, Juliana estava descontente com o relacionamento e contou para ela que iria pedir uma medida protetiva contra o suspeito, Djavanderson de Oliveira Araújo, de 20 anos, porque ele estava “enchendo o saco”.

A suspeita da mãe é que o rapaz tenha clonado o celular da vítima e, assim, ficou sabendo da decisão de Juliana. Com isso, ele a atraiu até sua casa e, por volta das 22h do dia 9, jogou álcool na jovem e a incendiou. Ele teve 50% do corpo queimado e também foi transferido para Cuiabá. Após o fato, foi registrado um boletim de ocorrência.

[G1]

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