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Secretaria da Mulher lança cartilha de direitos das mulheres no mercado de trabalho 

Atualizada em 18/09/2024 08:50

A Secretaria de Estado da Mulher (Semulher) realizou o lançamento da cartilha “Os direitos das mulheres no mercado de trabalho – CLT”, em formato físico, nesta terça-feira, 17. A cerimônia aconteceu na sede da instituição, em Rio Branco, e tratou da importância da inclusão social e defesa de direitos das mulheres no mundo do trabalho, contando com a participação de autoridades e do público alvo do material, as mulheres trabalhadoras.

“Estamos vivendo em um tempo onde as mulheres podem conquistar sua própria independência no mundo do trabalho. Mas mesmo dentro dessa esfera, é necessário prezar pela igualdade de gênero e o protagonismo feminino, que se torna cada vez mais evidente. O ambiente de trabalho, onde muitas mulheres dedicam grande parte de suas vidas, é um campo essencial para que essa luta seja materializada na prática. Mas, a falta de informação sobre os direitos trabalhistas pode acabar colocando muitas em situações de vulnerabilidade, por isso lançamos essa cartilha”, ressaltou a secretária de Estado da Mulher, Márdhia El-Shawwa Pereira.

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), principal legislação trabalhista no Brasil, assegura uma série de direitos às mulheres. No entanto, muitas trabalhadoras desconhecem essas garantias, o que pode gerar situações onde seus direitos são infligidos ou deixam de ser usufruídos.

A cartilha de direitos das mulheres, possui o objetivo de conscientizar as mulheres, evidenciar, explicar e detalhar os direitos fundamentais no ambiente de trabalho. A proposta é fornecer informações acessíveis e de fácil entendimento, permitindo que cada mulher conheça e reivindique seus direitos de maneira segura e confiante.

“Nessa cartilha de iniciativa da Semulher, foram tratados tópicos gerais, mas principalmente daqueles direitos que impactam a vida das mulheres. Falamos sobre igualdade salarial, licença-maternidade, proteção à maternidade, jornada de trabalho e proteção contra discriminação. Esses assuntos influenciam muito na forma como essa mulher é tratada e servem para assegurar que elas sejam respeitadas”, disse a chefe do Departamento de Autonomia Econômica e Políticas de Cuidados da Semulher, Vanessa Rosella.

Ao ser questionada acerca do conhecimento de seus direitos trabalhistas, Maria Zuila dos Santos, trabalhadora doméstica, de 59 anos, disse “não sei [dos direitos] mas eu tenho certeza que de hoje em diante, vou saber tudo aquilo que eu não sabia. Já fui maltratada por patroa e por patrão. Então essa cartilha vai ajudar bastante no que precisamos pra vida”, ressaltou.

O evento também contou com palestra do Superintendente Regional do Trabalho, Leonardo Lani. Ele conduziu a temática “igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens”, voltada às mulheres trabalhadoras presentes, citando a participação política e a relação entre classe, gênero e a construção social em torno das mulheres no mercado de trabalho.

“Todos nós somos humanos e devemos ser respeitados. Todos são iguais perante a lei. Apesar disso, para que esses direitos sejam efetivados, é necessário ver a participação política e inclusão na luta política. Esse é um assunto importante para ser abordado, mas mais do que dialogar, é necessário procurar a mudança social”, salientou.

[Assessoria]

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