Rio Branco completou nesta quinta-feira (17) um mês sem chuvas, segundo a Defesa Civil Municipal. A estiagem preocupa as autoridades, já que o Rio Acre está com apenas 1,69 metro de profundidade, o menor nível registrado para este período nos últimos 11 anos.
O tenente-coronel Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil, informou que a última chuva ocorreu em 17 de junho e que não há previsão de precipitação para os próximos dez dias. Ele alerta para o agravamento do cenário.
“No ano passado tivemos a pior seca, e mesmo assim choveu mais nesse período do que está chovendo agora. Podemos enfrentar uma estiagem igual ou até pior que a de 2024”, afirmou.
A falta de chuvas já provoca efeitos como dificuldades no transporte fluvial, risco de desabastecimento de água para comunidades ribeirinhas, aumento de doenças respiratórias e crescimento no número de queimadas, inclusive em áreas urbanas.
A Defesa Civil pode decretar situação de emergência ainda neste mês, caso os índices continuem piorando.
“Mesmo que o rio não atinja o recorde de 2024, níveis como 1,30 ou 1,35 metro já são suficientes para causar sérios problemas à cidade”, explicou Falcão.
Enquanto isso, a equipe do órgão atua com campanhas educativas, mobilização comunitária e ações contra queimadas, buscando amenizar os efeitos da seca que deve se intensificar nas próximas semanas.

