Publicado em 20/08/2025
A retirada de três árvores da espécie ficus em um cruzamento movimentado de Rio Branco gerou debate entre moradores e usuários das redes sociais. O corte ocorreu no último dia 28 de julho, na esquina da Avenida Nações Unidas com a Rua Quintino Bocaiúva, e foi autorizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia), após solicitação de um estabelecimento comercial que apontou danos à calçada causados pelas raízes.
A discussão ganhou força nas redes sociais nesta terça-feira (19), após publicação do jornalista Altino Machado, que criticou a decisão e destacou o impacto ambiental da remoção. “Cada árvore derrubada representa a perda de um patrimônio ambiental insubstituível. É a cidade que se torna mais árida, mais cinzenta e menos humana”, escreveu.
Em resposta à repercussão, a secretária municipal de Meio Ambiente, Flaviane Agustini Stedille Bittar, explicou que a ação seguiu os critérios técnicos e a legislação vigente. Segundo ela, sempre que há remoção, é realizada a compensação ambiental: para cada árvore retirada, outras três são plantadas.
“Infelizmente é o que determina a legislação. Em todos os processos que envolvem remoção, realizamos a compensação ambiental. Muitas vezes, as árvores existentes são de espécies inadequadas para áreas urbanas. Quando não é possível replantar no mesmo local, a compensação é feita em outro ponto da cidade”, esclareceu.
A secretária também reforçou a importância da aprovação prévia de projetos de arborização para empreendimentos urbanos, como forma de evitar problemas futuros com calçadas, fiações e demais estruturas.
[KEVIN MORAIS]