Atualizada em 25/06/2024 09:31
Um jornalista deve sempre buscar os fatos com potencial noticioso e não fica esperando que as notícias o busque.
A notícia, assim como o café, passado um determinado tempo, perde a sua razão de ser, ou seja, a sua efetiva importância, mesmo quando são requentados. Deixando o café de lado e voltando-me as notícias requentadas, reafirmo: sequer dou ouvidos aos pretensiosos jornalistas, e mais, aos blogueiros que jamais tiveram a capacidade de tornar público uma notícia relevante, digamos assim, autor de um único furo jornalístico.
Com o extraordinário avanço dos nossos meios de comunicação, em particular, desde o estabelecimento da Internet, que passamos a conviver com bandos e mais bandos, majoritariamente integrados por elementos que se dizem informantes, embora desprovidos das condições minimamente exigidas para assumir tão importantíssima e fundamental missão.
Nos referidos bandos têm prevalecido às presenças dos denominados blogueiros de aluguel, estes sim, os verdadeiros cupins das oportunas e necessárias informações. Tais parasitas são do tipo: ‘pagou levou”, seja para elogiar àqueles que os financiam e o mais grave, prontos e preparados para injuriar, difamar e caluniar àqueles que são adversários e/ou concorrentes daqueles que os contratam.
Tais blogueiros já elegeram a nossa atividade política como sendo o seu mais promissor mercado de trabalho. E não seria para menos, afinal de contas, no nosso país, a cafajestagem política ainda continua prosperando, para tanto bastaria verificarmos o que está acontecendo na cidade de São Paulo, a mais importante do nosso país e a candidatura do pilantra Pablo Marçal à sua prefeitura.
Se a nossa legislação político-partidário-eleitoral admite que uma candidatura, tipo a do citado pilantra aconteça na mais importante cidade do nosso país, pior deverá está acontecendo com as candidaturas dos nossos já denominados municípios periféricos.
Nunca, ao longo de toda a nossa história, já que os nossos legisladores mantém satisfeito com a nossa atual e anárquica legislação eleitoral, ainda que bastante tardiamente, a participação da nossa imprensa se fez necessária no sentido de combater as torrentes de fake-News, ou mais precisamente, os blogueiros de aluguel.
Com vistas a disputa pela prefeitura de nossa capital, já identifiquei alguns blogueiros de aluguel e deles confesso: de alguns deles tenho nojo, e entre àqueles que compõem a nossa tradicional imprensa, por preferir a crítica que corrige à bajulação que corrige, tenho o jornalista Luis Carlos Moreira Jorge como um dos nossos melhores interpretes políticos, posto que, ao invés dele ficar esperando que as noticias cheguem a seu conhecimento ele próprio as buscam, e não raro, as tem encontrado.