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terça-feira, 25 de novembro de 2025
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Artigos do Narciso

Por quê?

 

As mulheres representam 53% do nosso eleitorado e os. homens, 47%, mas são politicamente sub-representação.

Em todos os segmentos da nossa sociedade a presença das mulheres tem crescido. Até mesmo nas funções que outrora pareciam ser privativas dos homens. Nas nossas forças armadas e nas nossas polícias militares, as mulheres sequer tinham acesso, a lembrar: só no ano de 1980 a nossa marinha admitiu em suas tropas as primeiras mulheres, a seguir veio a aeronáutica, em 1981 e o exército em 1989.

A enfatizar: o próprio Banco do Brasil só admitia em seus quadros funcionários do sexo masculino, a propósito, Emma Medeiros foi a primeira mulher a se tornar sua funcionária, isto no ano de 1924. Presentemente, o próprio Banco do Brasil está sendo presidida por uma mulher, a paraibana Tarciana Medeiros, e em alusão a sua competência, por vezes vem sendo chamada de mulher-macho.

Não, nem a competência e nem a autoridade de quem ocupa uma determinada função, por mais importante que ela seja, depende do sexo do seu ocupante. De certo uma coisa: onde tem chegado às mulheres tem se revelado capazes para enfrentar os desafios que lhes são impostos.

Alguns exemplos chegam a desmerecer a importância das mulheres, e na natividade política, particularmente, pergunto: por que no nosso país, as mulheres continuam sendo sub-representação? No nosso Congresso Nacional, ou mais precisamente, na nossa Câmara dos Deputados, a chamada casa do povo, entre os nossos 513 deputados federais, apenas 77 mulheres se fazem presentes, ou seja, apenas 17,7% têm assentos?

O machismo, se é que assim podermos denominá-lo, não é uma das nossas jaboticabas, isto porque, até mesmo na mais emblemática democracia do mundo, a dos EUA, jamais uma mulher conseguiu chegar a sua presidência, e cá entre nós, apenas uma mulher, a ex-presidente Dilma Rousseff tenha chegado lá, a despeito do seu questionável desempenho.

Aqui no Acre, dos três potenciais candidatos a suceder o governador Gladson, para não fugir à regra, dois são do sexo masculino, o senador Alan Rick, o prefeito Tião Bocalon e a hoje vice-governadora Mailza Assis porão seus nomes na disputa, e segundo ela, não com a disposição para entrar numa disputa de sexo, e sim, por se sentir capacitada para dá continuidade aos oito anos de servidos prestados pelo seu apoiador, Gladson Cameli.

De mim não esperem agressões, pois jamais entrarei na baixaria política, e como mulher, reafirmo: dada a minha prudência, a principal característica das mulheres, se eleita, governarei para todos e sem discriminar nem mesmo aqueles que não tenham me prestigiado com seus votos, e reportando-se às mulheres, aí sim, enfatizarei: chegou a nossa vez, e aos eleitores do sexo masculino, peço suas confianças.

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