Atualizada em 28/03/2025 17:53
Cientes de que o governador Gladson Cameli (PP) não costuma pedindo direito de resposta e tampouco contestar matérias ou notinhas na imprensa local, alguns colegas, especialmente os que são militantes ou simpatizantes dos partidos que perderam as últimos quatro eleições – duas para governo e duas para prefeito, se danam a tentar fazer tempestade em copo d’água. Em uma foto, um gesto ou um cumprimento são motivos para serem explorados com muito alarde.
Em setembro do ano passado, por exemplo, na Expoacre-2024, quando a assessoria do então candidato à Prefeitura de Rio Branco, Marcus Alexandre (MDB), consegui fazer uma foto dos dois, o ex-petista sonhava ter apoio do governador para tentar evitar a reeleição do prefeito Tião Bocalom. À época, os meios de comunicação que deram apoio declarado ao candidato do MDB, exploraram ao máximo a foto, tentando confundir os eleitores e os aliados do governador sobre o posicionamento de Gladson na disputa eleitoral em Rio Branco. Claro que o plano não deu certo. No início desta semana, ao participar da uma cerimônia, na qual o governador Gladson Cameli, prestou suta homenagem póstuma ao ex-prefeito, ex-senador e ex-deputado federal Flaviano Melo, na Fundhacre, o jovem líder político, Leonardo Melo, filho de Flaviano, apareceu acompanhado de outras lideranças do MDB entre as quais Marcus Alexandre. Elegante e cordial, como sempre, o governador Gladson Cameli, bem ao seu estilo, fez questão de cumprimentar e trocar algumas palavras com muitos que estavam presente ao evento, entre os quais Marcus Alexandre.
Alguns minutos depois, a foto ganhou destaque nos sites, blagues e redes sociais dos que sonham com Gladson Marcus no mesmo palanque. Coincidência, ou não, são os mesmos que, durante as eleições governamentais de 2018, quando Gladson deu uma surra de votos em Marcus Alexandre e acabou de vez com a Frente Popular e o reinado petista no Acre, logo no primeiro turno, passaram o tempo todo o atacando e criando factoides, numa desesperada tentativa de manter a esquerda no poder. Os mesmos repetiram a dose em 2022, quando Gladson enterrou de vez o PT ao derrotar Jorge Viana, também em primeiro turno.
Joabe Lira
Entrevistado da próxima semana, no programa Tribuna Livre, na TV Rio Branco-Rede Cultura, será o presidente da Câmara de Rio Branco, vereador Joabe Lira (União Brasil). Ele destaca o trabalho de todos os vereadores e afirma que o Poder Legidlativo Municipal tem agido com muita sabedoria e equilíbrio, ajudando a Prefeitura de Rio Branco a resolver os principais problemas da capital acreana. Ele também aprova a federação a ser composta entre União Brasil e PP.
Tribuna Livre
Tribuna Livre desta semana, na TV Rio Branco-Rede Cultura, recebeu o comandante da Defesa Civil de Rio Branco, coronel-BM Cláudio Falcão. Ele afirmou que está tudo sob controle em reação aos que foram desabrigados e desalojados, mas nação descartou enchente anda esse ano.
Parceria oportuna
Ainda segundo Cláudio Falcão, a parceria entre Governo do Acre e Prefeitura de Rio Branco, foi fundamental para que o atendimento ás famílias atingidas seja bem melhor que ano passado, que já virou referência, com suas boas práticas, em nível nacional.
Anistia já
Presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac)), deputado Arlenilson Cunha (PL), em entrevista a este colunista, no Programa Boa Noite Rio Branco, defendeu anistia já aos envolvidos nos atos de 08 de janeiro de 2024, em Brasília. Ele lembrou que o Brasil já concedeu anistia aos estupradores, assassinos e assaltantes no Regime Militar. Por isso, é necessário a volta da anistia para pacificarmos o País.
Comparação
Arlenilson Cunha comparou o tratamento dado aos apoiadores do ex-presidente Jair e Bolsonaro aos episódios anteriores, como a invasão do Congresso Nacional, em 2017. Para ele, há uma diferença na forma como a Justiça tem lidado com os casos. “A Constituição está sendo relativizada, e isso gera desconfiança na população. O que queremos é que o julgamento siga estritamente o que está nos autos, sem interpretações tendenciosas”, afirmou o deputado.
Foro ampliado
Presidente da OAB SP, Leonardo Sica, criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que ampliou o foro privilegiado para políticos investigados na Corte. A maioria dos ministros decidiu que as investigações de crimes com relação ao mandato ou função devem ser mantidas no Supremo mesmo depois que os agentes públicos deixarem o cargo.
Redução de direitos
A decisão reflete que o Supremo permanece ampliando os próprios poderes.Com isso, aumenta a carga de processos, mas culpa os advogados por congestionar o tribunal com recursos e sustentações orais. O STF aumenta seus poderes e, para dar conta disso, reduz os direitos dos advogados, limitando o acesso à Justiça, o que impacta o próprio direito do cidadão a uma defesa plena e justa.
Intimidação
Segundo Leonardo Sica, um dos mais renomados do Brasil e da América do Sul, advogados não podem e nem devem se sentir intimidados por preconceitos culturais quando têm suas prerrogativas violadas, afirma o advogado criminal e diretor da Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo (CAASP), Sergei Cobra Arbex.
Imperativa
De acordo com ele, a postura do advogado ao ter suas prerrogativas violadas deve ser imperativa: “O advogado nunca pode baixar a cabeça e nunca pode recuar ou transigir diante de uma violação da prerrogativa profissional dele. Isso significa a destruição daquele processo porque, geralmente, por trás da violação de uma prerrogativa tem uma violação de regra processual”, diz.
Enfraquecimento
Para Arbex, que é organizador da Cartilha de Prerrogativas da OAB de São Paulo, atitudes como tentar agradar o magistrado ou admitir que sua palavra seja cassada, promove o enfraquecimento da defesa e, consequentemente leva à derrota de sua causa e ao enfraquecimento da cidadania. “Não existe civilização avançada se o sistema judiciário é fraco”, afirma.
Factoide
Os articuladores dos partidos de esquerda, ainda inconformados com a surra de votos que levaram nas ultimas quatros eleições – duas para governo e duas para refeito, agora tentam criar factoides envolvendo a vice-g0vernadora Mailza Assis e o presidente do PP, deputado Nicolau Junior, ambos do PP. Inventaram até uma “”estória” de guerra fria. Vão perder tempo.