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O fim do fim

Atualizada em 05/08/2024 10:25

      Nas guerras, o que parecia ser o fim, não raro, tem ocorrido as indesejáveis prorrogações.  

Nada contra o direito de Israel de se insurgir contra o grupo terrorista que tanto o persegue, particularmente, após a hedionda e inaceitável ação criminosa do Hamas, sabidamente, uma organização terrorista. Reporto-me àquela ocorrida no dia 7 de outubro de 2023, na qual, cerca de 1.200 israelenses foram brutal e criminosamente assassinados.

Lamentavelmente, por decisão do próprio primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a guerra que o mesmo veio declarar não ficou restrita aos terroristas do Hamas, mas sim, a todo o povo palestino. A provar que sim, basta avaliarmos o número de mulheres, crianças e de idosos indefesos que já perderam suas vidas em absoluto descumprimento as chamadas leis de guerras.

Diga-se, a bem verdade: ainda que não houvesse acontecido o morticínio do dia 7 de outubro de 2023, patrocinado pelo Hamas, a situação política do belicoso Benjamin Netanyahu já vinha motivando  sérias insatisfações aos israelenses e a sua manutenção no poder já havia se tornado insustentável.

O próprio Joe Biden, presidente dos EUA, a despeito do tradicional apoio que sempre emprestou a Israel, também já vinha se tornando um contestador do jeito de ser e de agir do próprio Benjamin Netanyahu, e a provar, basta que observemos a mais recente decisão da ONU, na qual, restou aprovado um imediato cessar fogo na referida guerra.

Tanto ele, Benjamin Netanyahu, quanto àquele outro, Vladimir Putin, presidente da Rússia, já se revelarem altamente perigosos para a nossa humanidade, posto que, quando o próprio Putin chega a dizer que o seu país encontra-se pronto para enfrentar uma guerra e nela, se necessário, usará todo o seu estoque armas atômicas, que outra ameaça poderia ser mais preocupante?

As organizações terroristas que rodeiam o Estado de Israel e que sempre emprestam seus apoios a Palestina e ao próprio Hamas, a se destacar, o Hezbollah, é algo a serem cuidadas, do contrário e da pior forma, muitas outras guerras chegarão ao fim.

.       Que o Hamas é uma organização terrorista, a ninguém será dado o direito de negar, a não ser para àqueles que a integra, e de igual forma, enquanto Benjamin Netanyahu se mantiver no poder, jamais o Estado de Israel encontrará a paz que tanto procura.

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