Atualizada em 08/03/2025 11:37
Imagem: Getty Images
No ano de 2023, o Brasil contava com 29,5 milhões de mulheres no
trânsito entre caminhoneiras, motociclistas e motoristas. Já em 2024, a
quantidade de mulheres com CNH, no Brasil, já chega a 30,7 milhões.
Crescimento de mais de 1 milhão de novas condutoras. Os dados são
do site do Ministério dos Transportes.
No Dia Internacional da Mulher vamos refletir sobre as conquistas e
avanços das mulheres em diversos setores da economia e elas
continuam se destacando como motociclistas e motoristas com mais
autonomia e segurança nas ruas. Tudo isso sem contar o poder de
influência sobre a decisão de compra.
Nos últimos anos, a presença feminina no mundo das duas rodas tem
mostrado um crescimento significativo. Segundo dados da Secretaria
Nacional do Trânsito (Senatran), o número de mulheres com habilitação
para conduzir motocicletas aumentou em 65,8% nos últimos dez anos.
Hoje, são mais de 10 milhões de mulheres com habilitação categoria A,
o que permite a condução de motocicletas e motonetas com ou sem
carro lateral e mais de 50 cilindradas. Esse crescimento reflete uma
mudança cultural e uma maior busca pela autonomia, segurança e
liberdade para as mulheres no trânsito.
No trânsito, elas que rodam em aplicativo também estão cada vez mais
presentes na categoria. Em 2024, mais mulheres se tornaram
motoristas parceiras da plataforma e o aumento de 16%, em
comparação a 2023, reflete o investimento da empresa em iniciativas e
recursos tecnológicos pensados para elas.
Maria Helena Costa Rego, arquiteta, compartilha sua experiência e visão
sobre o processo de escolha de um veículo. Ela afirma que, ao optar
por um carro, seu parceiro, que é engenheiro e apaixonado por
automóveis, sempre a envolve na decisão, pedindo sua opinião sobre
aspectos que a interessam, como conforto, estética e, principalmente,
espaço da mala.
Ela destaca que um bom bagageiro pesa significativamente na escolha
do veículo. Além disso, Helena gosta de escolher a cor do carro e sente
falta de opções mais criativas, como cores diferenciadas. “Tem que
escolher um carro com meus requisitos. Pergunto logo [para o marido]:
é pra mim ou pra você?”, brincou a arquiteta.
Em relação à condução, Maria Helena se descreve como uma motorista
consciente. Ela não se considera ousada no trânsito e prefere adotar
uma postura preventiva. Prova disto é que nunca levou uma multa. “Eu
sou mais comedida. Gosto de observar o que os outros fazem e sempre
tento antecipar qualquer situação”, explica.
*Colaborou Rodrigo Barros
Reportagem
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*Com informação do UOL