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quarta-feira, 26 de novembro de 2025
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Panorama Político

Marcio Bittar critica STF e Lula e apoia manifestação de senadores no Congresso Nacional

Senador Marcio Bittar (União-AC) declarou, apoio incondicional aos parlamentares que estão a promover ação de obstrução nas mesas diretoras da Câmara e do Senado. Segundo o senador, o movimento busca reagir ao que classificou como “excessos de um único poder e de uma única pessoa”, em referência ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Durante a manifestação, Bittar afirmou que a democracia, a liberdade individual, de imprensa e de opinião estariam ameaçadas, e criticou a existência de pessoas presas sem condenação. Ele defendeu que o Congresso paute o processo de impeachment de Moraes, além de votar projetos como o fim do foro privilegiado e uma proposta de anistia a investigados por atos antidemocráticos.

“Não é possível que o Congresso continue aceitando que um único poder decida sobre a vida de todo mundo. Precisamos retomar o equilíbrio entre os Poderes”, afirmou. Ainda segundo o senador, a prisão Bolsonaro, mesmo de forma domiciliar, não tem amparo legal perante a nossa Constituição e nem ao Código Penal. Ele lembrou que, pela nossa Constituição, ninguém é obrigado a fazer ou deixa e de fazer alguma coisa, sem uma lei que assim determine.
O senador também fez críticas ao presidente Lula da Silva (PT), acusando-o de não negociar com os Estados Unidos a retirada de tarifas comerciais impostas durante o governo Donald Trump. Segundo ele, países como China, Índia, Japão, Nova Zelândia e União Europeia já teriam concluído acordos com os norte-americanos. Para Bittar, a postura do presidente brasileiro busca “criar um inimigo externo para encobrir sua própria incompetência”. Claro que o senador acreano está a fazer a sua parte. Mais cedo ou mais tarde, a verdade triunfará.

Ameaça
Deputado Arlenilson Cunha (PL), usou a tribuna para se posicionar sobre o cenário político nacional e manifestar apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele alertou para o que considera uma ameaça ao Estado Democrático de Direito, ao comentar as decisões judiciais tomadas contra o ex-chefe do Executivo. “O Acre representa hoje apenas 1% na questão eleitoral do país. Mas o acreano também é brasileiro, e nós não podemos ficar alheios a esse tema, porque estamos caminhando para um verdadeiro estado de exceção”, afirmou.

Inconstitucional
Arelenilson Cunha criticou o fato de Bolsonaro estar sendo julgado diretamente pelo Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que o correto seria o julgamento ocorrer em uma instância inferior, por um juiz natural, como ocorreu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, julgado inicialmente pela 13ª Vara Federal de Curitiba. “Isso é um precedente perigoso. Você pode até não gostar do Bolsonaro, mas o que estamos vivendo é uma afronta à Constituição, um desrespeito ao Estado Democrático de Direito”, ressaltou.

Solidariedade
O deputado reforçou sua solidariedade ao ex-presidente e desejou bênçãos ao país e ao Acre: “Força, presidente Bolsonaro. Que Deus abençoe o Brasil, que Deus abençoe o Acre”. No grande expediente, Arlenilson Cunha retornou à tribuna para reforçar a defesa da liberdade de expressão do ex-presidente Jair Bolsonaro e questionar o que chamou de incoerência no tratamento dado à oposição no Brasil. O parlamentar comparou a situação do ex-presidente com a época em que Lula esteve preso e concedeu entrevistas à imprensa.

Lula podia falar
“Quando o presidente Lula estava na cadeia, ele deu 22 entrevistas. E por que o Bolsonaro não pode se manifestar, não pode criticar a Justiça? Que Brasil é esse que nós estamos vivendo? ”, indagou o deputado, defendendo que todos os brasileiros, inclusive líderes políticos, têm o direito de discordar de decisões judiciais.

Política externa
O parlamentar criticou ainda a condução da política externa do atual governo federal, acusando o presidente Lula de priorizar alianças ideológicas em detrimento dos interesses nacionais. Ele mencionou o apoio do Brasil a regimes autoritários e criticou a tentativa de afastamento da influência do dólar no cenário global.

Aliado de tirania
“Lula estreita as relações com Rússia e China, condena Israel, que é a única democracia do Oriente Médio, e se aproxima do Hamas. Isso não é governar pelo Brasil, é governar por ideologia”, afirmou. O parlamentar finalizou dizendo que o debate precisa ser feito de forma franca, com responsabilidade e respeito à democracia.

Fidelidade
O fato de seu partido, o Único Brasil ter caragos no desgoverno petista, não impede o deputado federal Ulisses Araújo ser oposição. Aliás, até o momento, o deputado Ulisses tem sido fiel aos eleitores librais conservadores que votaram nele. O mesmo não podemos afirmar de outros a deputados federais que foram eleitos graças aos votos e ao poio da direita. Os bolsonaristas, por exemplo, não têm motivos para reclamar de sua fidelidade.

Serão sancionados
A exemplo dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)) que insistem em desrespeitar os direitos humanos ao dizerem amém aos disparates comandados por Alexandre de Moraes, o presidente da Câmara Federal, deputado Hugo Mota (Partido Republicano-PB) e do Senado, senador David Alcolumbre (PSD-AM) também serão sancionados pelo Presidente dos Estados Unidos Donald Trump por conivência com a tirania e os desmandos.

Vão perder tempo
Conversei ontem com uma grande liderança política que detém cargo estratégico no governo. Segundo a referida liderança, o que articulam o racha na direita vão perder tempo. Na hora certa, no momento oportuno, segundo ele, tudo será definido. Disse ainda que tudo será decidido de forma democrática, sem estrelismo. Claro que, no comando, estará o governador Gladson Cameli, maior liderança política da direita acreana.

Pesadelo
Jorge Viana sonha em votar ao Senado ou ao governo, mas sabe que o cenário agora é totalmente desfavorável ao seu nome e ao PT mais ainda. Por isso, lita para encontrar algum colapso para ser candidato ao Governo e montar uma capa competitiva, tanto para a Alec, quanto para a Câmara Federal. O problema é que o tempo passa e o PT não consegue montar nem chapa fraca ou razoável. Por isso, seu sono começa a virar pesadelo.

Tomaram doril
Os louvaminheiros da esquerda, sobretudo do PT e do PC do B, que viviam a bajular aqueles que eles apresentavam como lideranças políticas, agora estão se sentindo na orfandade. A tais “lideranças” tomaram doril e sumiram. São mais ou menos os mesmos que viviam a satanizar as lideranças de direita, dizendo que os mesmos não gostavam do Acre. No fundo, eles têm motivos sumirem de vez: o povo acordou e eles não ganham mais nada por aqui.

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