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O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), anunciou na manhã desta terça-feira, 21 de outubro, que a capital acreana deve alcançar a marca de 1.805 novas moradias, somando unidades já contratadas, previstas e construídas em parceria entre o município, o Governo Federal, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), e a iniciativa privada. A declaração foi feita durante uma visita técnica às obras de habitação em diversos bairros da cidade.
Acompanhado de equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra), o prefeito inspecionou o andamento dos trabalhos nos bairros Tucumã, Rui Lino, Bom Sucesso, Santo Afonso e Rosa Linda, onde as novas unidades habitacionais estão sendo erguidas.
Em entrevista, Bocalom expressou grande satisfação com o que classificou como o primeiro grande projeto de habitação realizado pela prefeitura de Rio Branco.
“Primeiro de tudo, eu estou muito feliz que a nossa prefeitura de Rio Branco, pela primeira vez, faz um grande projeto de habitação,” afirmou o prefeito. “Nesse primeiro momento, nós já temos contratados com a Caixa Econômica 445 unidades, que a Caixa contratou. Estamos agora em vias de contratação de mais 416. Somando o que a gente tem de contratação já pronta, aqueles que estão previstos, e mais a iniciativa privada, que também com a parceria com a prefeitura, também vai continuar fazendo casas, nós estamos prevendo aí em torno de 1.805 casas.”
O número anunciado supera a meta inicial do projeto municipal, que era de “1.001 Dignidades”.
“Ou seja, o projeto que a gente iniciou de habitação para Rio Branco, que era 1.001 dignidades, já está em 1.805,” celebrou Bocalom. “Eu estou feliz com isso, que a gente devagarzinho foi falando que a prefeitura precisava fazer um projeto de habitação popular, como nunca tinha sido feito, só quem fazia era o Governo do Estado.”
Parceria e Dignidade para Famílias Vulneráveis
O prefeito enfatizou que a base para as novas construções é a parceria e a integração de iniciativas sob a mesma bandeira de oferecer dignidade às famílias mais vulneráveis. Ele explicou que o projeto municipal “1.001 Dignidades” forneceu os terrenos para viabilizar as obras do MCMV.
“Começamos, o Governo Federal abriu inscrição, nós fomos lá e inscrevemos. São 685 unidades do Minha Casa Minha Vida, que a gente inscreveu lá. Aí nós não tínhamos os terrenos para poder passar para a Caixa, a gente tirou do [projeto] 1.001 dignidade e colocou lá. Portanto, eu considero que todos esses projetos aqui, a gente pode chamar de 1.001 dignidade, porque exatamente o projeto que iniciou tudo foi 1.001 dignidades,” detalhou o gestor.
Especificamente sobre as unidades no Rui Lino, o prefeito esclareceu a composição da parceria: “São parceria do Minha Casa Minha Vida com a prefeitura de Rio Branco. Volto a dizer, como a prefeitura se inscreveu para poder pegar a casa do Minha Casa, Minha Vida, não tinha os terrenos, nós retiramos os terrenos de 1.001 Dignidades e colocamos à disposição da Caixa Econômica, que são 685 terrenos. A prefeitura entrou com o terreno e a prefeitura entrou também com mais 20 mil reais de recursos próprios para poder a gente realizar essas obras aqui.”
Bocalom ressaltou a importância social do projeto: “Me deixa muito feliz, porque as pessoas, as famílias precisam de dignidade, precisam de um teto para morar. O nosso compromisso com as pessoas, com as famílias mais vulneráveis vai ser cumprido, se Deus quiser.”
Impacto na Geração de Empregos e Críticas da Oposição
Questionado sobre a geração de empregos com as obras, Bocalom destacou o aquecimento da economia local. “O mais importante é que nós estamos buscando um monte de obra aqui. A nossa Rio Branco, graças a Deus, está gerando emprego para pessoas daqui e pessoas de fora, porque a mão de obra daqui já não está dando mais conta,” disse ele, mencionando a vinda de trabalhadores de municípios como Sena Madureira e Cruzeiro do Sul. “Eu não tenho dúvida nenhuma que essas obras que nós estamos já realizando aqui ultrapassam esses 3, 4 mil empregos diretos.”
O prefeito aproveitou para rebater críticas da oposição, que levantaram denúncias sobre fornecimento de materiais ao programa “1.001 Dignidades”.
“Esses vereadores são os mesmos que apoiaram a vida inteira o PT e a turma que roubou esse Estado, a turma que nunca fez um projeto de habitação, são os mesmos. Então, eles estão desesperados,” disparou Bocalom. “A equipe do Bocalom é uma equipe séria, honesta, que cuida bem do dinheiro. Portanto, sobra dinheiro para comprar terreno, sobra dinheiro para pagar a diferença que o governo federal pede, que nesse caso foi 20 mil reais. É isso, essa é a diferença.”
Ele garantiu a continuidade do projeto: “E o 1.001 dignidades está andando, quem disse que está parado? É só ir lá para ver. Acontece, volta a insistir. O 1.001, que começou com milho e uma, hoje está em 1.805.” O total de 1.805 unidades inclui parcerias com o governo federal e um projeto de habitação para funcionários da prefeitura.
O prefeito assegurou que parte das obras será entregue ainda este ano. “Esse ano está sendo construído, está sendo construído lá no Rosalinda e no Santo Afonso. Todo mundo sabe que está sendo feita a terraplanagem lá para a gente fazer entre 200 e 300 casas ainda esse ano,” concluiu.

