Atualizada em 22/08/2024 07:16
Mesmo com apenas alguns anos de experiência na modalidade, ela se tornou uma das referências da seleção de vôlei feminino sentado

A seleção brasileira de vôlei sentado chega às Paralimpíadas Paris 2024 em busca da sua terceira medalha na história. As duas primeiras foram de bronze, nos jogos paralímpicos Rio 2016 e Tóquio 2020. E um dos principais destaques é Luiza Fiorese, que esteve apenas na última conquista.
Luiza desenvolveu um câncer no fêmur esquerdo, com apenas 15 anos, que a afastou por seis anos do esporte. Na época, atuava em uma das suas paixões, o handebol. Mas tudo começou a mudar a partir do final de 2018, curiosamente após uma entrevista que ela deu para o programa Encontro, da TV Globo, que era apresentado por Fátima Bernardes.
Ela fez uma participação para poder falar sobre como enfrentou e superou o osteossarcoma, um câncer que atinge os ossos. Por coincidência, Gizele Costa, titular da seleção feminina de vôlei sentado, estava assistindo e viu potencial na jovem, pela sua altura principalmente, e resolveu fazer o convite para que ela praticasse a modalidade.
Graças ao osteossarcoma, ela precisou amputar parte da sua pena, e colocou uma endoprótese, e se tornou elegível para poder fazer parte da equipe do vôlei paralímpico. Mesmo com pouco menos de dois anos, ela se mostrou um fenômeno para o esporte e com um rápido aprendizado conquistou o bronze em Tóquio.
A seleção vem de um ciclo com muitos resultados positivos, como o ouro no mundial em 2022, que teve vitórias até mesmo com superioridade contra grandes seleções da modalidade, como Estados Unidos e Canadá, e quer buscar o ouro também em Paris, e claro, conta com a estrela de Luiza Fiorese para alcançar o objetivo.
Metrópoles Esportes