O governo do Estado do Acre, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), em parceria com a Federação da Agricultura do Estado do Acre (Faeac), lançou nesta quinta-feira, 29, a campanha do vazio sanitário da soja 2025, conforme determina a Portaria nº 1.271, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que estabelece os períodos de vazio sanitário e de calendário de semeadura de soja.
O principal objetivo do vazio sanitário é reduzir ao máximo a sobrevivência do fungo entre uma safra e outra. Durante o período de 90 dias, é proibido cultivar e manter plantas vivas de soja nas propriedades do Acre, sendo os produtores responsáveis pela eliminação das plantas de soja que nascerem espontaneamente. Essa medida fitossanitária é uma das mais importantes para o controle da doença, contribuindo para minimizar os impactos negativos durante a safra seguinte.
De acordo com Ligiane Amorim, coordenadora do Programa de Sanidade das Grandes Culturas do Idaf, o lançamento da campanha é uma forma de orientar os produtores sobre os benefícios sanitários e econômicos da adoção do vazio sanitário na cultura da soja.
“O Idaf atua de forma educativa e orientativa junto aos produtores, reforçando a importância da adesão às normas fitossanitárias para garantir a sanidade das lavouras e manter a alta produtividade da cultura no estado”, destacou.
O evento, realizado no auditório da Faeac, orientou, por meio de palestras, o setor produtivo e estudantes de agronegócio do Instituto de Educação Profissional e Tecnológica do Acre (Ieptec), sobre manejo fitossanitário da ferrugem asiática da soja, manejo de plantas daninhas e a importância do cumprimento do período de vazio sanitário, que ocorre no Acre de 22 de junho a 20 de setembro de 2025, conforme a safra 2025/2026.
“Com essa palestra, estou aprendendo que, por meio de ações educativas, podemos ajudar os produtores. No entanto, se não respeitarmos o prazo do vazio sanitário, colocaremos em risco a produção de muitas pessoas. Então, precisamos ter essa conscientização”, explica Lucas Rodrigues, estudante do curso de agronegócio do Ieptec.
[Agência de Notícias do Acre]