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Lamentavelmente

Atualizada em 08/10/2024 10:26

  Por que o mundo vê-se condicionado a conviver com tiranos do tipo Benjamin Netanyahu e Nicolas Maduro?

A autodeterminação dos povos, tido e havido como um dos mais consagrados entre todos os direitos, não deveria prevalecer nos países em que os seus povos, por questões políticas, religiosas, raça e sexo são brutalmente perseguidos e por vezes ameaçados de eliminações.

Qual a diferença entre Adolf Hitler e Benjamin Netanyahu se ambos tiveram a pretensão de eliminar determinados povos: Hitler, os judeus e Netanyahu os palestinos, a se destacar, os que viviam na Faixa de Gaza, não apenas os integrantes do Hamas?

Presentemente, em razão do desequilíbrio climático do nosso planeta, os olhos de todo o mundo estão voltados para o nosso país, ou mais precisamente, para os nossos biomas, a se destacar, a Amazônia e o Pantanal, até porque, destruí-los seria o caos.

Se em razão da nossa autodeterminação, não estamos sendo diretamente importunados por nenhum outro país, mas indiretamente, sim. A exemplificar, os produtos derivados do nosso importantíssimo agro-negócio, já estão enfrentando sérias barreiras dos países importadores, posto que, se constatado que os mesmos provieram de áreas ilegalmente desmatadas, já não mais serão aceitos no mercado mundial.

Se em relação a proteção do meio ambiente algumas determinações já estão prevalecendo, no que diz respeito as organizações terroristas e as guerras, não, dá-se o contrário.

Que o Estado de Israel tem todo o direito de se insurgir contra os terroristas do Hamas, sobretudo, em razão do atentado ocorrido no dia 7 de outubro de 2.023, nada a contestar, conquanto as suas ações não venham se assemelhar as praticadas pela referida organização terrorista.

Nada justiça que os EUA, incondicionalmente, venham dá integral apoio ao terrorista Benjamin Netanyahu, a despeito das mais de 30.000 mortes de palestinos que nada tinham a ver com Hamas, em sua grande maioria crianças, mulheres e idosos.

Por assim proceder e sempre confiado no apoio dos EUA e de uma série de outros países, Netanyahu sente-se no direito de provocar no Líbano a mesma carnificina que provocou na Faixa de Gaza. Entretanto, destroçar a sua organização terrorista, o Hezbollah, não será tão fácil quanto ele imagina, até porque, a referida organização, em relação ao Hamas, encontra-se bem mais armada e conta com apoio financeiro do Irã, o mais notório adversário do próprio Netanyahu.

Cá, pertinho de nós, o que Nicolas Maduro vem fazendo com o povo venezuelano só vêm demonstrar que a autodeterminação dos povos é um  princípio que precisa ser reavaliado.

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