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Isto mesmo

Publicado em 23/01/2024

  Todo golpe de Estado precisa ser evitado, isto porque,  se efetivado, os golpistas se tornam mandatários

        Um golpe de Estado acontece quando um grupo político renega as vias institucionais e consegue chegar ao poder. Daí a sábia e verdadeiramente patriótica recomendação: em se tratando de Golpe de Estado, melhor preveni-lo que remediá-lo. Mas para dele nos livrarmos as suas causas precisam ser identificadas, e a seguir, debeladas. Do contrário, continuaremos a mercê da institucionalidade.

      Em relação ao dia 8 de janeiro de 2023, muito nos falta saber sobre o que, de fato, poderia ter acontecido, caso os golpistas tivessem tido êxito. Para responder a este questionamento faz-se necessário que tenhamos a devida noção do que vem ser vandalismo, baderna e golpe.

     Para tanto, vamos as suas definições: vandalismo é sinônimo de depredação e destruição. Baderna é uma situação em que reina a desordem, a confusão e a bagunça. 03 – Golpe de Estado vem ser a quebra da ordem democraticamente instituída.

    Para os radicais bolsonaristas, em nome das suas exacerbados patriotadas, houve apenas vandalismos e badernas, enquanto para os seus adversários, os também radicais do lulismo, houve uma clara e inequívoca tentativa de golpe de Estado. Daí vem à pergunta que não pode calar: para quem, como eu, que me recuso a navegar nas águas turvas e bravias, tanto do bolsonarismo quanto as do lulismo, qual a verdadeira avaliação a ser feita sobre o trágico dia 08/01/2023?

    Infelizmente, entre nós brasileiros, já contabilizamos, no mínimo  nove golpes de Estado, entre os tentados e os efetivados. A propósito, apenas no século XX, próximo passado, tivemos que conviver, por longevos 45 anos de ditaduras, a se destacar, a de Getúlio Vargas e a que resultou da chamada revolução de 1.964.

    Como não tenho o ex-presidente Jair Bolsonaro e nem o presidente Lula como heróis, e até chego a identificá-los como os principais responsáveis pela nossa polarização, não apenas entre os integrantes da nossa atividade política, sim e também, da nossa sociedade, por mais uma vez volto a concluir que a liberdade não pode se constituir num valor absoluto, como vem sugerindo aqueles que defendem o vandalismo e a baderna que depredaram as sedes dos nossos três poderes no dia 8 de janeiro de 2.023, justamente o dia que a então ministra do STF, Rosa Weber denominou-o como “dia da infâmia”.

     Nem os blogueiros e nem os useiros e vezeiros das nossas redes sociais, em razão das suas cegas paixões e/ou porque trabalham a soldo, poderão continuar assassinando reputações sem sequer serem devidamente identificados e se necessário, severamente punidos.

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