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Estudantes do Ifac são aprovados em cursos mais concorridos de Minas Gerais e do Acre

Atualizada em 30/01/2025 10:10

Isabelle do Nascimento Costa, estudante do Instituto Federal do Acre (Ifac), está entre as aprovadas em um dos cursos de Medicina mais concorridos do país. A jovem, que participou do Sisu pela primeira vez em 2025, passou para a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela, que fez o ensino médio no campus Rio Branco, realizou também o curso técnico em Edificações.

Concorrendo com mais de 16,4 mil pessoas e superando uma nota de corte de 812 pontos, ela conta que a aprovação foi uma grande conquista já que, até meados de 2024, sua intenção era cursar Engenharia Civil. Agora, os seus planos são outros.

Isabelle do Nascimento Costa, estudante do Instituto Federal do Acre (Ifac), está entre as aprovadas em um dos cursos de Medicina mais concorridos do país. A jovem, que participou do Sisu pela primeira vez em 2025, passou para a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela, que fez o ensino médio no campus Rio Branco, realizou também o curso técnico em Edificações.

Concorrendo com mais de 16,4 mil pessoas e superando uma nota de corte de 812 pontos, ela conta que a aprovação foi uma grande conquista já que, até meados de 2024, sua intenção era cursar Engenharia Civil. Agora, os seus planos são outros.

O dia a dia de estudos

Por integrar a Rede Federal de Educação, o Ifac conta com um ensino médio mais amplo. Os estudantes que ingressam na instituição, além de fazerem as disciplinas básicas previstas na grade curricular, como Português, Matemática, História, Geografia, Física, Química e Biologia, por exemplo, realizam também, no contraturno, um curso técnico de sua escolha. Assim, quando concluem o 3º ano, além de receberem o certificado do ensino médio, levam consigo mais uma formação: também são técnicos habilitados em alguma área profissional.

E foi junto a essa rotina de estudos que Finch Artizo e Isabelle Costa passaram a dividir o tempo para realizar todas as atividades e provas dadas pelos professores do campus Rio Branco, como também estudar para o Enem.

“Somente após começar meu ensino médio no Ifac que me encontrei em uma área profissional, que foi a de tecnologia. Desde que tive a certeza do que queria, comecei a estudar e fazer o Enem como treineiro, assim como dividir a rotina de estudo entre as matérias da escola e as questões, resumos e aulões focados no vestibular”, conta Finch Artizo, ao lembrar dos dias em que precisava acordar às 4h para pegar o ônibus e ir para o Ifac, como também as muitas vezes que chegou em casa após as 20h.

Isabelle Costa também fez o Enem como treineira desde o 1º ano do ensino médio. “Meu foco era sempre prestar atenção nas aulas, não sair com dúvidas, melhorar cada vez mais meu desempenho nas disciplinas e conteúdos que eram básicos do ensino médio, para que no 3º ano eu me preparasse melhor para o Enem. Desde o 1º ano, fiz o Enem como treineira e a cada ano eu tentava evoluir no número de acertos. No 3º ano, também comecei a fazer um cursinho preparatório para vestibular”.

O ensino no Ifac e o apoio de docentes

Para os estudantes, o ensino no Instituto Federal do Acre contribuiu significativamente nas aprovações, conforme contam Isabelle Costa, Izabelly Freire e Finch Artizo.

Izabelly Freire destaca que para conseguir administrar a carga horária de aulas no Ifac, optou por complementar os estudos fazendo um cursinho online, mas descreve que foi o apoio dos professores do Instituto que lhe auxiliou em seu caminho no ensino médio. “Muitos professores nos ajudam na nossa jornada de aprovação, porque eles sempre procuram dar enfoque nas aulas com metodologias que nos ensinam a identificar o que o Enem cobra dos estudantes, seja na redação ou nas questões. Acredito que os professores João Renato (Biologia), Augusto (Física), João Cabral (História) e o professor Airton (Português) foram essenciais na minha aprovação”.

Isabelle Costa conta que a dinâmica de ensino no Ifac contribuiu no aprimoramento do seu modo de estudo. “Eu vejo o Ifac como um local que me abriu muitas portas. Foi a melhor escola na qual eu poderia ter feito meu ensino médio. Apesar da rotina e dia a dia puxados, a instituição me ensinou muito sobre disciplina, organização, constância, sobre entender a maneira que eu estudo melhor, me conhecer melhor enquanto estudante e os professores são de excelência. Foram inúmeros os docentes que me ajudaram nesse processo, tanto aqueles que ministravam aulas no eixo técnico, como os do eixo básico de ensino. Todos foram excelentes, são comprometidos, dedicados e têm um compromisso real com o aprendizado do aluno. Agradeço demais por ter tido a oportunidade de estudar no Ifac”.

Finch Artizo também lembrou de como as atividades extra sala de aula foram importantes na sua formação. “A existência de professores, como a Dilclidiane (Matemática), Augusto (Física), João Renato (Biologia), Álvaro (Tecnólogo), dentre tantos outros, foi essencial para que eu desse o meu melhor na escola e também no Enem. As minhas aprovações não seriam possíveis se eu não tivesse me arriscado em fazer o ensino médio integrado. Só tenho a agradecer por essas e todas as conquistas que eu obtive graças ao Ifac, como medalhas, bolsas e projetos que participei com muito orgulho e encorajamento”.

Além de Isabelle Costa, Izabelly Freire e Finch Artizo, mais de 50 outros alunos e alunas do Ifac já foram aprovados em cursos superiores no Sisu 2025. Para conferir a lista, basta acessar o perfil do Ifac no Instagram, pelo link: https://www.instagram.com/ifacoficial/.

 

[Assessoria]

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