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Estamos desafiados

Atualizada em 03/09/2024 10:01

    A candidatura de Pablo Marçal a prefeitura de São Paulo já se tornou desafiadora para a nossa própria Justiça.

             Político-partidariamente, o nosso país nunca foi levado a sério e em se fazendo um amplo balanço, apenas nos tempos dos coronéis, presentes nas nossas eleições, sobretudo, na nossa região nordestina, o clima era de uma razoável tranqüilidade, isto porque, a grande parte dos eleitores sequer procurava saber o nome do candidato em que iria votar.

       Certa vez, na comemoração da vitória de um candidato à prefeito de uma determinada cidade pernambucana, esta comandada por um dos tais coronéis, um dos eleitores ousou perguntá-lo qual o nome do candidato em que havia votado. De pronto ouviu a seguinte resposta: o voto é secreto.

          Em extinção, se é que coronéis não já foram extintos, os fraudadores eleitorais do presente quando comparados com os fraudadores do passado, precisam ser saudosamente lembrados, afinal de contas, quando assistimos um sujeito do tipo Pablo Marçal sair candidato a prefeito da cidade de São Paulo e fazer o que vem fazendo e sem ser devidamente importunado, vem à pergunta que não pode calar: Por que a nossa Justiça, reporto-me especificamente a nossa Justiça Eleitoral, tem permitido que o referido sujeito continue fazendo o que lhes der na telha?

       Quem assistiu o primeiro debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo, este promovido pela TV-Band, certamente sentiu-se enojado com o que viu e ouviu do referido pilantra. À propósito, o dito cujo chegou a acusar que entre os cinco candidatos presentes ao debate, dois deles eram cheiradores de cocaína.

    Pela gravidade da acusação, o que fora dito jamais poderá restar como “o não dito”, isto porque, pela importância que tem a nossa principal metrópole, a cidade de São Paulo, se o debate fora transmitido para todo o nosso país e bastante assistido pelos nossos eleitores, o mesmo poderá se prestar como parâmetro para os demais candidatos que disputam as eleições municipais nos nossos 5.560 municípios.

    Em prejuízo da nossa própria democracia, pasmem: um significativo percentual dos eleitores da nossa metrópole tem se revelado, segundo as pesquisas, que estarão dispostos a votarem no referido candidato.

    Ainda que não haja a mínima chance do referido pilantra chegar ao 2º turno da disputa em que se meteu, chega a ser assombroso o percentual de votos que o mesmo vem obtendo, até porque, mais de meio milhão de cidadãos, ou seja, de seus eleitores sequer estão avaliando a importância dos seus próprios votos.

   Construir um edifício com um Km de altura e cobrir os céus da cidade de São Paulo de teleféricos, somente ele, Pablo Marçal, se atreveria a tanto, pois somente quem tem a “cara de pau”, se atreveria a atando.

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