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Acre

Em coletiva de imprensa, Reitora da Ufac fala sobre bônus regional para Medicina

Atualizada em 09/12/2024 16:00

A reitora da Ufac, Guida Aquino, esclareceu, em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira, 9, no gabinete da Reitoria, mudanças no processo seletivo do curso de Medicina, que não participará mais do Sistema de Seleção Unificada (Sisu); a partir de 2025, a seleção será feita por meio de um processo próprio da instituição, utilizando as notas do Enem-2024. Ela também abordou a nova política de acesso e permanência de estudantes indígenas.

A mudança, aprovada pelo Conselho Universitário, foi motivada pela determinação do Ministério da Educação (MEC) para retirar o bônus regional aplicado desde 2019. Segundo a reitora, a medida busca preservar os avanços conquistados com o bônus.

“Recebemos o documento do MEC solicitando a retirada do bônus, mas buscamos alternativas. Retiramos o curso de Medicina do Sisu e adotaremos um processo seletivo próprio, mantendo o benefício do bônus para estudantes locais”, disse Guida. Ela destacou que, antes da implementação do bônus, menos de 10% dos ingressantes do curso eram acreanos, número que subiu significativamente nos últimos anos.

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, explicou que o sistema próprio já foi testado em outros cursos, como Música, e seguirá critérios semelhantes ao Sisu. “As vagas serão distribuídas conforme a legislação de cotas, contemplando estudantes de escolas públicas, pretos, pardos e indígenas.”

Política de inclusão indígena

Outro destaque da coletiva foi a aprovação de uma política inédita para acesso e permanência de estudantes indígenas. A partir de 2025, todos os cursos presenciais de graduação da Ufac terão uma vaga exclusiva para indígenas, com bolsas de R$ 700 durante toda a formação. E a seleção será realizada em processo separado, exclusivo para candidatos indígenas, permitindo que concorram entre si.

Segundo a reitora, a iniciativa marca um momento histórico para a universidade, que celebra 60 anos de criação e 50 anos de federalização. “Essa é uma política que vai além das cotas já existentes. Criamos condições reais para que os estudantes indígenas permaneçam na universidade, com suporte financeiro e a possibilidade de acesso a outras bolsas institucionais”, disse Guida.

[Assessoria]

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