Foto: Reprodução/agenciadanoticia
Neste Dia dos Pais, o estado do Acre enfrenta um dado preocupante: mais de 600 crianças, nascidas entre janeiro e agosto de 2025, foram registradas sem o nome do pai.
Uma reportagem revela um cenário de paternidade ausente no Acre, com 634 crianças nascidas nos primeiros oito meses de 2025 sendo registradas sem o nome do pai. O levantamento, baseado em dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), aponta que esse número, embora ainda expressivo, representa uma queda significativa de 34% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A capital, Rio Branco, lidera o ranking estadual com 221 casos, seguida por Cruzeiro do Sul (190) e Tarauacá (48). A tendência de queda reflete um movimento nacional, onde mais de 64 mil crianças foram registradas sem o nome do pai, uma redução de 54% em relação a 2024. A lei brasileira permite que a mãe registre a criança e, se desejar, inicie um processo judicial para o reconhecimento da paternidade, garantindo assim os direitos da criança.

