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quarta-feira, 26 de novembro de 2025
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Docentes da Ufac paralisam atividades na terça, 28, e quarta-feira, 29, em protesto contra a Reforma Administrativa

Os docentes da Universidade Federal do Acre (Ufac) decidiram paralisar suas atividades acadêmicas e administrativas por 48 horas nos dias 28 e 29 de outubro (terça e quarta-feira). A decisão, tomada em Assembleia Geral da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Acre (Adufac), seção sindical do Andes-SN, no dia 10 de outubro de 2025, marca um claro posicionamento da categoria contra a proposta de Reforma Administrativa que tramita no Congresso Nacional.

A paralisação na Ufac se insere em um contexto de mobilização nacional do funcionalismo público federal, cujo ponto culminante será a Grande Marcha Nacional do Serviço Público contra a Reforma em Brasília (DF), agendada para o dia 29 de outubro.

Adesão ao Indicativo Nacional de Luta

A Adufac comunicou oficialmente a decisão à reitoria da Ufac, sob a gestão da professora Margarida de Aquino Cunha. Segundo o vice-presidente da Adufac, professor João Silva Lima, a medida visa manifestar a forte oposição dos docentes à reforma, que, segundo as entidades sindicais, representa um risco de precarização dos serviços públicos, além de ameaçar a estabilidade e os direitos dos servidores.

Em ofício enviado à reitora, a vice-presidente solicitou a devida comunicação à comunidade acadêmica sobre a interrupção das atividades. A paralisação deverá afetar diretamente aulas, atendimentos e demais funções administrativas em toda a Universidade Federal do Acre, com previsão de retorno à normalidade na quinta-feira, dia 30 de outubro.

Onda de Protestos em Defesa do Serviço Público

A mobilização dos dias 28 e 29 de outubro é um chamado a todas as categorias de servidoras e servidores para a luta em defesa de seus direitos e dos serviços públicos brasileiros.

Críticos à proposta de Reforma Administrativa argumentam que ela não ataca privilégios, mas sim fragiliza o serviço essencial prestado à população, abrindo caminho para a precarização, com a possibilidade de redução de pessoal e terceirizações. A Marcha Nacional em Brasília será o palco principal para denunciar as consequências da reforma e reforçar a importância do funcionalismo público.

A paralisação dos professores da Ufac reforça a união da categoria docente e de todo o funcionalismo na resistência contra o desmonte do serviço público e em defesa da educação federal.

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