Atualizada em 03/01/2025 10:27
Por que, quando dez dos nossos economistas se reúnem para tratar da nossa economia, as suas opiniões divergem?
Sempre que alguém se sente condicionado a responder determinadas perguntas, e em não sabendo qual deva ser a devida e efetiva resposta, ainda que lhes seja ofertado uma variedade de respostas, decidem chutar. Daí a pergunta: quem já tendo participado do exame nacional do ensino médio, do ENEM, não se viu instado a chutar para responder sobre determinados questionamentos?
O mesmo vem acontecendo, sempre que diversos dos nossos economistas se reúnem para definir qual deva ser a melhor resposta para superar determinados desafios, entre eles: crescimento econômico, déficit público, inflação, desemprego, taxa de juros e tantos outros desafios que se fazem presentes.
Atualmente, mais que nunca, os nossos economistas jamais se encontraram cercados de tantas dúvidas, e isto porque, muitos deles chegam a desprezar as próprias leis da economia e passam a defender àquelas as teses que melhor se adéqüem as suas visões políticas. Os ditos de direita advogam de um jeito e os de esquerda, de outro.
Os EUA, no que diz respeito à polarização econômica “direita/esquerda”, conseguiram se tornar na maior e na mais pujante economia do mundo, isto na visão dos chamados direitistas. Daí a pergunta que não pode calar: por que, em menos de 40 anos, a esquerdista China conseguiu sair da extrema miséria e ora está competindo, no quesito economia, com os próprios EUA?
Por ter ouvido, e por diversas vezes, do constituinte Roberto Campos, sempre que se reportava a nossa economia que o nosso país precisava aprender, e urgentemente, transformar os nossos recursos naturais em riqueza, que passei a tê-lo como referência, afinal de contas, nenhum outro país do mundo detém de tanto recursos naturais quanto o Brasil.
Lamentavelmente, enquanto o tempo ia passando os nossos representantes políticos não cuidaram de transformar os nossos recursos naturais em riquezas reais, ainda que dispuséssemos de uma imensidão de terras férteis, minérios, água, sol, e por fim, de um clima favorável ao nosso desenvolvimento econômico. Diria ainda mais: de um povo com vocação pacífica, no qual, nem mesmo as suas convicções religiosas dificultavam a nossa convivência social.
Como em matéria de economia ficamos parados no tempo e os demais países foram andando para frente, ficamos no atraso. Qual o por quê do nosso atraso? Os nossos economistas continuam nos devendo as devidas, necessárias e indispensáveis explicações. Foi em favor de sua economia que a China se transformou no país mais capitalista do mundo.