Atualizada em 06/12/2023 16:24
Lideranças ambientais de países que possuem florestas tropicais estiveram reunidas nesta quarta-feira, 6, no Pavilhão Nature Positive, na COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes, para uma discussão técnica sobre como o financiamento de carbono pode apoiar NDCs e uma ação climática ambiciosa na natureza.
NDC é uma sigla em inglês para Contribuição Nacionalmente Determinada, que envolve compromissos voluntários criados por países signatários do Acordo de Paris. Joe Walston, que é vice-presidente da Global Coonservations (WCS), organização internacional que mediou o debate, destacou que o Brasil possui grande conhecimento para compartilhar com o mundo, principalmente no que diz respeito a levar qualidade de vida de forma sustentável para quem vive da floresta.
Convidada para discorrer sobre o assunto representando os estados da Amazônia Legal, a secretária de Estado do Meio Ambiente do Acre (Sema), Julie Messias, que também é presidente da Força-Tarefa de Clima e Florestas dos Governadores, Brasil e presidente do Fórum de Secretários da Amazônia Legal, falou que o Acre, embora seja um estado pequeno e que está na Amazônia, foi audacioso a ponto de ser pioneiro na implantação do projeto de REDD+ que, desde 2019, está em execução trazendo excelentes resultados.
“Temos um projeto que vem sendo executado, o Programa REM do Banco Alemão KFW, que remunera os resultados obtidos na redução das emissões de CO2”, afirmou.
Ainda de acordo com a gestora, esse pagamento por resultados é uma garantia de um ambiente legal e de políticas públicas que permitem a implementação de projetos para que os compromissos do país possam ser alcançados.
[Agência de Notícias do Acre]