O Acre alcançou um dos resultados mais expressivos da região amazônica no enfrentamento às queimadas. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), validados pelo Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma/Sema), o estado registrou uma queda de 78% nos focos de calor em setembro, comparado ao mesmo mês de 2024.
Foram 840 focos neste ano contra 3.855 no ano anterior, evidenciando a eficácia das medidas implementadas pelo governo. O resultado é fruto do trabalho integrado entre o Gabinete de Crise e o Grupo Operacional de Comando e Controle (Gocc), que articulam órgãos federais, estaduais e municipais em ações preventivas.
As medidas incluem ações permanentes de enfrentamento ao desmatamento ilegal e de prevenção e enfrentamento aos impactos do período de estiagem, minimizando os riscos de desabastecimento hídrico e incêndios florestais, além da implementação de medidas de mitigação e resposta frente aos desafios climáticos.
“A redução dos índices é resultado da ação integrada do governo do Acre, juntamente com os órgãos federais e municipais. Essas ações têm caráter permanente, preventivo e repressivo, mas também educativo. Trabalhamos para conscientizar a população e os produtores rurais sobre alternativas sustentáveis ao uso do fogo”, destacou o secretário do Meio Ambiente do Acre, Leonardo Carvalho.
Ações de enfrentamento aos ilícitos ambientais
Entre as principais iniciativas do governo para enfrentar o desmatamento e as queimadas ilegais destaca-se a Operação Contenção Verde, lançada em fevereiro de 2025, que combate de forma contínua e integrada os crimes ambientais, focando nos municípios mais vulneráveis do estado.
Sob a liderança da Casa Civil, essa operação envolve equipes técnicas da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), da Polícia Militar do Acre (PMAC), por meio do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), da Defesa Civil Estadual, da Polícia Civil (PCAC), do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), do Grupamento Especial de Fronteira (Gefron), do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), do Programa REM Acre Fase 2, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
[Agência de Notícias do Acre]

