Atualizada em 11/03/2025 14:26
Por meio da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), o Governo do Acre iniciou a formulação do Plano Estadual de Logística e Transporte do Acre (Pelt/AC), iniciativa indispensável ao processo de modernização da infraestrutura logística estadual. A primeira reunião de alinhamento ocorreu nesta quinta-feira, 6, na Seplan. O evento reuniu representantes de várias secretarias e órgãos vinculados ao governo estadual. Foram discutidas diretrizes do plano, que visa aprimorar a mobilidade de cargas e passageiros, além de ampliar a integração do Acre com mercados nacionais e internacionais.
Também foi discutida com os órgãos participantes a formação de uma comissão técnica multidisciplinar, composta por representantes do governo estadual, instituições acadêmicas, federações empresariais e setor privado, visando garantir que o Pelt seja elaborado com base em diagnósticos precisos e soluções adequadas à realidade do Acre. O cronograma de execução do plano prevê fases bem estruturadas, desde o levantamento de dados até a formulação de estratégias e implementação de melhorias, como a construção de estradas, tirando do isolamento municípios como Santa Rosa do Purus e Jordão.
O secretário de Planejamento, Ricardo Brandão, destacou a importância desse primeiro passo: “Hoje vamos iniciar as tratativas com os órgãos de governo para que a gente construa uma comissão de trabalho interna, visando discutir as metodologias e as diretrizes para iniciar a elaboração dos estudos de implantação do Plano Estadual de Logística e Transporte. Toda essa proposta de desenvolvimento do estado do Acre e integração sul-americana passa pela estruturação de um plano mais robusto, que consiga ter um olhar muito claro sobre os modais de transporte a serem utilizados no Acre e como aprimorá-los de acordo com a proposta de desenvolvimento do estado do Acre”, explica.
O plano surge num momento estratégico para o desenvolvimento econômico do Acre, com a inauguração do Porto de Chancay, no Peru, abrindo possibilidades para a exportação de produtos acreanos ao mercado asiático com maior eficiência e menor custo logístico, fortalecendo a competitividade regional e favorecendo o crescimento da economia local. Trata-se de instrumento essencial para o mapeamento e planejamento da infraestrutura de transportes, abordando rodovias, ferrovias, transporte fluvial e aeroportos. O objetivo do governo é consolidar o Acre como um elo logístico relevante na conexão entre o Norte do Brasil e os mercados globais.
Evidente que o Acre vive hoje um momento ímpar dentro do contexto geopolítico nacional e internacional, tanto pela proximidade com o Oceano Pacífico, como por estar dentro da Amazônia, e a Amazônia está dentro do foco da discussão na COP 30. Por isso, segundo o secretário Ricardo Brandão, nada mais justo que iniciássemos discussões para levar a proposta junto ao governo federal, às universidades, ao empresariado e levar propostas consistentes que, de fato, dêem credibilidade e sustentação daquilo que o governo pretende e irá fazer para garantir um plano de desenvolvimento sustentável do nosso Estado.
Realizado pela Diretoria de Desenvolvimento Regional (Dird) da Seplan, o diagnóstico inicial, revela desafios significativo referentes a trechos rodoviários estratégicos (BR-364, BR-317 e BR-307), a utilização do transporte hidroviário e à infraestrutura aeroportuária. Projeto Rotas de Integração Sul-Americana quer fortalecer o comércio no continente, além de criar novas alternativas para alcançar países asiáticos. Arte: Ministério do Planejamento e Orçamento. Para mitigar esses desafios, o Pelt propõe a modernização e ampliação da malha rodoviária, o fortalecimento da infraestrutura portuária e hidroviária, além de investimentos em aeroportos para garantir maior fluxo logístico, buscando otimizar o transporte de mercadorias e passageiros, impulsionando o desenvolvimento socioeconômico regional.
Harmonia
A deputada federal Socorro Neri (PP-AC), campeã de votos em 2022, está muito bem no Partido Progressista. Pelo menos foi o que a mesma falou durante entrevista concedida ao colunista, no programa Boa Noite Rio Branco, na TV Rio Branco-Rede Cultura.
Já superado
Os confrontos de ideias entre a deputada federal Socorro Neri e alguns dos integrantes da cúpula do partido, entre os quais o governador Gladson Cameli, já foram devidamente superados. Os interesses do partido e da população acreana estão acima das lideranças.
Perda de tempo
Diante do exposto, os articulistas que estão na luta para tentar convencer Socorro Neri a voltar ao MDB, vão perder tempo e gastar saliva em vão. A deputada está muito bem no PP e não retornará mais ao MDB, partido que se misturou com o PT e se deu mal, muito mal.
Saiu maior
Socorro Neri afirmou ainda que o PP saiu das urnas em 2024, ainda maior do que entrou. O PP elegeu 14 dos 22 prefeitos acreanos e somando as prefeituras que o partido venceu com aliados, são 20. Além disso, o PP elegeu a maior bancada de vereadores.
Apenas duas cidades
Na verdade, a oposição venceu apenas em Santa Rosa do Purus, com Tamir Sá (MDB) e em Rodrigues Alves, com Salatiel Magalhães (PSD). São duas pequenas cidades que foram emancipadas em 1992 que somam apenas 2% dos votos dos eleitores acreanos.
Inconformados
As viúvas da esquerda acreana continuam inconformadas com a excelente relação estabelecida entre o governador Gladson Cameli (PP) e o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, que juntos trituram seus opositores nas urnas.
Apenas três
Dos 21 vereadores eleitos em 2024, apenas três estão a fazer oposição ao prefeito de Rio Branco: André Kamai (PT), Eber Machado (MDB) e Elzinho Mendonca (PP). Portanto, Bocalom aprova o que ele mandar para ser debatido, analisado e vota na Câmara.
Bloquinho
Muitos acreditavam que ao compor o chamado Bloquinho, os cinco vereadores pretendiam fazer oposição ao prefeito Tião Bocalom. Os vereadores João Paulo Silva, Moacyr Júnior, Márcio Mustafá e Leôncio Castro já fazem parte da bancada governista na Câmara.
Indicação
O referido bloquinho indicou Wendell Barbosa, bicampeão mundial de jiu-jitsu, como novo secretário municipal de Esportes. Quem saiu perdendo com essa história foi o craque Artur Oliveira, que perdeu seu espaço na Secretaria Municipal de Esportes.
Independência
Acompanho o cenário político administrativo do Acre desde 1978. Quando um parlamentar afirma que vai atuar de forma independente, na verdade, está doido para ser governista e sentar-se à mesa farta do poder. Quando diz que quer sair, na verdade, quer entrar ainda mais.
Objetivos
Claro que o vereador André Kamais, eleito por votos ideológicos do PT e de outros partidos de esquerda, tem mais é que fazer oposição ao prefeito Tião Bocalom. Trata-se de uma questão de sobrevivência política e exigência de seus eleitores 100% esquerdistas.
De olho em 2026
O outro opositor ferrenho do prefeito Tião Bocalom, é o vereador Eber Machado (MDB). No fundo, Machado reconhece o trabalho d prefeito, mas faz oposição de olho em 2026, quando vai tentar voltar ao Poder Legislativo Estadual.
Decisão
Vereador Zé Lopes (Republicanos) vai ter que tomar uma decisão para não se queimar de vez com seus eleitores. Como seu partido se misturou com a esquerda e ele não tem nada de progressista, o caminho natural seria a bancada governista.
Pão e circo
Os críticos de plantão estão a crucificar o governador e o prefeito por ajudarem as famílias carentes que moram em bairros atingidos por deslizamento e desbarrancamentos. Usam a tal expressão “pão e circo”, relembrando o Império Romano.
Incoerência
Coincidência, ou não, são os mesmo que criticaram Gladson Cameli e Tião Bocalom, quando as ajudas demoram a chegar em determinadas regiões. Essa turma deveria criticar o governo federal que praticamente não ajuda as vítimas.