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quarta-feira, 26 de novembro de 2025
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NOTA: Médicos Residentes da Fundhacre Repudiam “Linchamento Digital” Contra Colega em Caso de Óbito Neonatal

Foto: Gleison Luz/Fundhacre

Em um movimento de solidariedade e defesa da formação médica, os residentes do Programa de Ginecologia e Obstetrícia da Fundação Hospitalar do Estado do Acre (Fundhacre) divulgaram uma Nota Pública de Solidariedade em apoio à Dra. Jhersyka Campos. A residente tem sido alvo de intensa onda de ataques e “julgamentos” nas redes sociais e na imprensa local, após o óbito de um recém-nascido na Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, no último fim de semana.


Apoio e Repúdio ao “Linchamento Digital”

O grupo manifestou “repúdio” veemente ao que classificou como “linchamento digital” contra a colega. A nota ressalta um ponto crucial da formação: a médica estava em atividade regular, sob supervisão de um preceptor, em estrito cumprimento com o que determina a legislação da residência médica.

“A Dra. Jhersyka Campos estava em atividade regular, sob supervisão de um preceptor, conforme determina a legislação da residência médica”, afirma o documento, buscando desmistificar a ideia de que a profissional atuava sozinha ou sem orientação.


Pedido de Apuração Institucional e Isenta

Além de manifestar solidariedade, os residentes fizeram um apelo às autoridades. Eles solicitam que eventuais apurações sobre o caso sejam conduzidas apenas por instâncias competentes, como a Comissão de Ética Médica e a COREME (Comissão de Residência Médica). O grupo exige que os processos ocorram “com rigor e isenção”, reafirmando a confiança na conduta ética e profissional da residente.


Alerta de Paralisação por Segurança na Formação

A nota pública, de tom firme, encerra com um alerta grave. Os residentes informam que, caso não haja uma manifestação oficial das instituições responsáveis que defenda a integridade da formação e o processo legal de apuração, poderão deliberar medidas coletivas, inclusive a paralisação das atividades.

A paralisação visa a defesa de uma formação médica segura, supervisionada e humanizada e a proteção contra a exposição indevida de profissionais em treinamento.

O episódio levanta um debate sobre o papel da sociedade e da imprensa na condução de casos complexos na área da saúde, especialmente quando envolvem profissionais em formação, e ressalta a necessidade de aguardar o posicionamento técnico e ético das entidades competentes.

Veja a NOTA:

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