Ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal Foto: Bruno Moura/STF
De perfil discreto, próximo presidente da Corte não quis festa, ao contrário de Barroso, seu antecessor no cargo
O ministro Edson Fachin, que assumirá a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira, 29, buscou inspiração na posse da ex-ministra Rosa Weber no cargo. De perfil discreto, Fachin não quis festa após a cerimônia, diferentemente do atual presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, que comemorou o começo e o fim de sua gestão cantando ao lado de bandas.
Recentemente, ao ser consultado sobre os detalhes de sua posse à frente do tribunal, Fachin perguntou a auxiliares como havia sido o protocolo nas cerimônias de Barroso e de Rosa, as duas últimas gestões. Fachin, então, decidiu que gostaria de se espelhar na ex-ministra. Durante os 12 anos no STF, Rosa manteve uma postura reservada e deu raras declarações públicas.
O último a assumir a presidência do STF foi Barroso, em 2023. Na cerimônia no plenário, o Hino Nacional foi cantado por Maria Bethânia. A festa após a posse, bancada pela Associação de Magistrados Brasileiros (AMB), teve um show do sambista Diogo Nogueira, que cantou com o ministro.
Na última quinta-feira, 25, Barroso fez uma celebração para se despedir da presidência do STF. Também custeada por entidades da magistratura, a comemoração contou com Barroso cantando sambas clássicos. Nenhum ministro do Supremo compareceu.