Atualizada em 04/03/2024 17:52
A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) recebeu nesta segunda-feira, 4, em Rio Branco, a visita da secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (MS), Ethel Maciel, com o objetivo de avaliar o cenário da cheia, bem como a capacidade de resposta da Saúde do Estado.
Na última semana, o MS enviou kits de medicamentos e insumos médico-hospitalares para apoiar os municípios. A partir da visita pessoal da secretária e de sua equipe, a expectativa é de que a parceria se fortaleça ainda mais.
“Nós estamos junto à Secretaria de Saúde, os Cosems [conselhos de secretarias municipais de saúde], levantando a necessidade real, além da possibilidade de aporte de recursos pelo decreto de emergência. O que mais o Estado precisar, tanto em apoio de pessoal, apoio para que nós possamos construir planos de contingência, quanto também apoio da Força Nacional do SUS, entendendo que geralmente a resposta para a saúde é um pouco mais tardia do que a resposta, por exemplo, da Defesa Civil, que é no primeiro momento. Então a gente está junto aqui à equipe do secretário Pedro [Pascoal], para que possamos entender melhor as demandas do Estado e para que a gente possa atuar em conjunto, para proteger a saúde da população do Acre”, destacou.
O titular da Sesacre, Pedro Pascoal, reforça que a Saúde se prepara para o cenário pós-cheia, quando aumentam as doenças típicas do período e, portanto, o apoio do Ministério da Saúde é essencial.
“Estamos trabalhando agora para reestruturar a rede de vigilância sanitária no pós-cheia, por meio da recuperação das unidades de saúde, reestruturação dos nossos laboratórios de fronteira, nossos laboratórios centrais, aquisição de insumos que foram perdidos por conta da alagação. A ministra [da Saúde] Nísia Trindade encaminhou a secretária Ethel, para que ela fizesse um apanhado geral de informações que chegassem a todos os setores do Ministério da Saúde”, ponderou o secretário.
“Sabemos que a saúde é um ponto importantíssimo no pós-alagação. Agora, enquanto as águas continuam altas, não é o momento de aumento dos surtos diarreicos, dos surtos febris, etc., mas sim no segundo momento, quando as águas começam a baixar, quando a população começa a entrar em suas casas, fazer a limpeza; é nesse momento que as doenças começam a aparecer. Então esse é o momento de planejar as ações, para que no segundo momento, de execução, nós tenhamos aí toda uma estrutura já montada”, completou Pascoal.
[Agência de Notícias do Acre]