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Em 2025, o Acre registrou um aumento nas consultas por síndrome gripal

Publicado em 16/08/2025

UPA do 2º Distrito. Foto: Odair Leal/ Sesacre

Em 2025, o Acre registrou um aumento nas consultas por síndrome gripal. De acordo com o Boletim Epidemiológico de Síndromes Respiratórias da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), foram 18.339 atendimentos entre as semanas epidemiológicas 1 e 31. Esse número, coletado em três unidades sentinelas—UPA do 2º Distrito (Rio Branco), Hospital Raimundo Chaar (Brasiléia) e UPA Jacques Pereira (Cruzeiro do Sul)—, supera as 16.746 consultas do mesmo período em 2024.

A maior parte dos casos leves de gripe afetou pessoas entre 20 e 29 anos. As análises laboratoriais mostraram que os vírus mais comuns em circulação são o Rinovírus, o vírus da gripe (Influenza B e A), o SARS-CoV-2, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e o Adenovírus. A Sesacre aponta que o aumento no número de casos registrados reflete o aprimoramento da vigilância epidemiológica e do monitoramento, o que permitiu uma maior detecção desses vírus.

O boletim também informa que houve 1.614 notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no mesmo período. Apesar de ser um número menor que o de 2023 e 2024, a SRAG continua a ser uma preocupação, especialmente para crianças de até 9 anos e idosos acima de 60, que são os mais suscetíveis a complicações e internações. Os vírus mais identificados em pacientes hospitalizados com SRAG são o Rinovírus, VSR, SARS-CoV-2 e Influenza A e B.

O documento destaca uma queda nas notificações de SRAG a partir da semana 20, após um pico entre as semanas 15 e 19. As internações se concentraram principalmente em Rio Branco e Cruzeiro do Sul, com a maioria dos registros nos hospitais Infantil Iolanda Costa e Silva, Regional do Juruá e de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb).

Para combater a disseminação, a Sesacre ressalta a importância da vacinação contra a influenza, especialmente para crianças menores de 9 anos, idosos e imunossuprimidos. No entanto, a cobertura vacinal no estado está bem abaixo da meta de 98% estabelecida pelo Ministério da Saúde. Os municípios de Porto Walter e Jordão apresentam as maiores taxas, 68,1% e 61,7% respectivamente, enquanto a maioria dos outros municípios tem cobertura inferior a 50%.

Além da vacinação, a Secretaria recomenda manter outras medidas preventivas, como a higienização frequente das mãos, uso de máscaras em locais de risco e distanciamento social. Essas ações são consideradas essenciais para ajudar a reduzir a transmissão e as complicações das doenças respiratórias.

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