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quarta-feira, 26 de novembro de 2025
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Acre

Governo e Unicef discutem estratégias para fortalecer políticas sociais voltadas à infância e adolescência no Acre

O governo do Acre e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) deram, nesta sexta-feira, 15, um passo importante para aprimorar o planejamento e o financiamento de políticas sociais voltadas à infância e adolescência. Em uma reunião técnica realizada no Centro Universitário Estácio/Unimeta, em Rio Branco, a vice-governadora e titular da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), Mailza Assis, recebeu representantes do Unicef para discutir dados, estratégias e ações concretas que podem transformar a realidade de milhares de crianças acreanas.

O encontro, conduzido pela chefe de Política Social do Unicef no Brasil, Liliana Chopitea, e pela chefe do escritório do Unicef em Manaus, Rayanne França, teve como pauta o planejamento, o financiamento e a execução de políticas públicas voltadas à infância e adolescência no estado.

Selo Unicef

Durante a reunião, o Unicef apresentou um diagnóstico detalhado da realidade social das crianças e adolescentes do estado. Um dos destaques foi o balanço do Selo Unicef, entre 2021-2024, que apontou que, dos 22 municípios acreanos, 21 participaram ativamente do ciclo do Selo e apresentaram avanços na articulação dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) com serviços de saúde e educação, na priorização orçamentária do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e no aumento do atendimento às famílias pelo Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif).

O resultado mostrou que 21 municípios fortaleceram a articulação dos Cras com os serviços de Educação, Saúde e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas); 19 apresentaram Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), estabelecendo prioridades aos Suas e 16 cidades ampliaram a média mensal de famílias acompanhadas pelo Paif.

AdaptaSUAS

A equipe do Unicef também apresentou a ferramenta AdaptaSUAS, que ajuda os municípios a avaliarem sua capacidade de resposta a emergências, como enchentes e estiagens. Apenas Tarauacá, Feijó e Epitaciolândia preencheram a plataforma em 2024.

Para a vice-governadora Mailza, o desafio é urgente. “Temos cidades como Tarauacá e Feijó, que sofrem constantemente com desastres naturais, e Epitaciolândia, que enfrenta desafios por ser de fronteira. É fundamental que estejamos preparados para responder com eficiência”, disse.

[Agência de Notícias do Acre]

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