Atualizada em 15/06/2025 15:01
Aniversário do Acre é comemorado neste domingo (15) — Foto: Iryá Rodrigues/g1
Solenidade é neste domingo (15) no Calçadão da Gameleira, em Rio Branco. População do estado levou mais de 60 anos para poder eleger os próprios representantes políticos.
O aniversário de 63 anos da elevação do Acre à categoria de Estado é comemorado neste domingo (15). Conhecido como “o estado que lutou para ser brasileiro”, o Acre terá uma programação especial com apresentação da banda militar, hasteamento da bandeira e pronunciamento de autoridades, no Calçadão da Gameleira, em Rio Branco. (Confira a programação completa abaixo)
A solenidade inicia às 16h30 com o credenciamento dos convidados. Depois haverá a recepção com apresentação da banda de música da Polícia Militar do Estado do Acre e a cerimônia inicia de fato às 17 horas.
63 anos de Acre como estado
O Acre foi ‘o território que lutou para ser estado’, ‘o estado que lutou pela preservação da floresta contra a política agrícola da Ditadura Militar” e até mesmo ‘o estado que luta para provar que existe apesar dos memes na internet’. (Confira detalhes sobre a história do estado abaixo)
Veja fotos que contam a história do Acre
Em 2022, o g1 trouxe essa parte da história, contada pelo historiador Marcos Vinícius Neves. Com o término da Revolução Acreana, a criação do território federal do Acre causou surpresa. Isso porque todos esperavam que o Acre fosse se tornar um estado ou, na pior das hipóteses, fosse anexado ao Amazonas.
O Tratado de Petrópolis, assinado em 17 de novembro de 1903, selou a integração do Acre ao Brasil, trazendo consigo grandes expectativas. Por um lado, o governo do Amazonas e os empresários da região apoiavam a anexação ao estado, para garantir o controle do mercado da borracha.
Por outro lado, os colonizadores do Acre sonhavam em ser incorporados à Federação de forma independente. Contudo, contrariando as expectativas de todos, o presidente Rodrigues Alves decidiu transformar o Acre em um território federal sob o comando da União.
Conforme o historiador, o modelo exclusivo fez com que o governo brasileiro procurasse referências em outros países para estabelecer uma estrutura administrativa para o território.