Atualizada em 17/02/2025 14:33
Durante participação na manhã desta segunda-feira (17) em um programa de TV, o secretário de Saúde Rennan Biths falou sobre as ações encampadas pela Prefeitura de Rio Branco, por meio das secretarias de Saúde e Cuidados com a Cidade, no combate às arboviroses. O prefeito Tião Bocalom declarou estado de emergência desde o dia 23 de janeiro, por conta do aumento de casos de dengue e arboviroses como zika e chikungunya.
Ao vivo, o secretário falou também sobre o programa Aedes do Bem, novas contratações e destacou o elemento mais importante no enfrentamento: a força-tarefa dos organismos públicos e a colaboração da população. “A união de esforços entre secretarias com a Saúde e Cuidados com a Cidade, minimiza os impactos da dengue. E a determinação do prefeito Tião Bocalom é que essas ações sejam cada vez mais intensificas. Para isso, contamos também com a ajuda, o cuidado da população, evitando água parada, e garantindo com que o mosquito não tenha condições de reprodução”.
Outro ponto importante, e que a população deve ficar atenta, é saber a unidade ideal a procurar: Rennan destacou os sintomas que, caso quem está em casa apresente, deve procurar uma das Unidades de Referência em Atenção Primária. “Febre, dor de cabeça, dor muscular e dor nos olhos: se você sente um desses sintomas, você deve procurar uma de nossas Uraps que, inclusive, contam com unidades especiais em horários de funcionamento ampliados”.
A Semsa transformou quatro Uraps em unidades especializadas no combate à dengue. Com isso, as Uraps Roney Meirelles, no Adalberto Sena; Hidalgo de Lima, na Sobral; Cláudia Vitorino, no Taquari; e Rozângela Pimentel, no Calafate funcionam em horário diferenciado aos finais de semana: desde o último sábado (15), elas funcionam de 7h até às 17h.
Durante a semana, de segunda a sexta-feira, três dessas unidades funcionam até às 22h: Roney Meirelles, no Adalberto Sena; Hidalgo de Lima, na Sobral; e Cláudia Vitorino, no Taquari.
Aedes do bem
O secretário falou ainda sobre o programa Aedes do Bem, uma novidade no enfrentamento da dengue no longo prazo. “É uma tecnologia nova. Como falei para você: temos duas frentes, e o Aedes do Bem é apenas uma delas, que, para você entender, são mosquitos geneticamente modificados que, inseridos no meio ambiente, têm como objetivo acabar com o vetor transmissor, que alguns mosquito de um sexo específico — o feminino”.
Rennan explica que, para o material ser devidamente aplicado, um acordo com a empresa foi emitido para que a entrega seja feita em lotes — e não de forma integral, como realizado anteriormente — com o objetivo de preservar sua vida útil.
“Esse produto é um prazo de vida útil muito curto. E só a logística de entrega demanda muito tempo. Nós temos um rito legal, de fiscalização, inspeção para que só então o projeto seja executado. Isso deve ser minuciosamente obedecido. Ao mesmo tempo, o tempo de vida útil diminui e muito. Uma reunião com a empresa foi realizada e decidido que a entrega seria em lotes. Então os produtos voltaram ao fabricante e retornam para a gente dessa forma”.
Contratações
Sobre novas contratações, o secretário explica que a Semsa trabalha duas frentes de ação: contratações temporárias, dada a situação de emergência, e chamamento efetivo — a ser trabalhado junto às pastas de Administração e Planejamento.
“Nós queremos atuar de forma rápida nesse período emergencial, mas ao mesmo tempo garantir o fortalecimento de forma efetiva e permanente”.
[Assessoria]